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Carta pela democracia sofre milhares de ataques de hackers

Carta pela democracia sofre milhares de ataques de hackers

Segundo organizador, a todo tempo há tentativas de invasão no site ou assinaturas falsas, mas não houve nenhum prejuízo até o momento. Em 41 horas no ar, o site já recebeu 165 mil assinaturas

Publicado em 28 de julho de 2022 às 13:15

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Desde que foi divulgado oficialmente, na terça-feira (26), às 17h, o site "estado de direito sempre", que permite adesões à Carta em Defesa da Democracia, já sofreu milhares de ataques de hackers. Segundo um organizador das coletas de assinaturas, a todo tempo há tentativas de invasão no site ou assinaturas falsas, mas não houve nenhum prejuízo até o momento.

Em 41 horas no ar, o site já recebeu 165 mil assinaturas, as quais são analisadas por triagem que checa dados como nome, CPF e IP (Protocolo de internet, tradução livre), uma identificação de dispositivos conectados à internet. A informação foi divulgada pela jornalista Mônica Bergamo e confirmada pelo "Estadão".

Faculdade de Direito da USP, onde, no dia 11 de agosto de 2022, será lida carta em defesa da democracia e pelo respeito ao resultado das eleições
Faculdade de Direito da USP. (Reprodução/Site Faculdade de Direito da USP)

O documento, organizado pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), tem ganhado assinaturas de peso nas áreas jurídica, empresarial e financeira do país. O texto circula desde a semana passada e, em um tom duro, defende o sistema eleitoral e o respeito ao resultado das eleições de outubro.

Empresários e juristas têm se articulado para unir forças em torno de uma mobilização que terá como ápice um ato no dia 11 de agosto, nas arcadas do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo. A pauta principal será em defesa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da democracia brasileira.

A carta já recebeu assinaturas de nomes como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, além de Roberto Setubal e Candido Bracher, do Itaú Unibanco, Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, Walter Schalka, da Suzano, e o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan.

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