A campanha do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, elaborou um vídeo compararando o adversário Jair Bolsonaro (PSL) ao ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez (1954-2013). A peça publicitária diz que "votar em alguém só porque ele é militar deu ruim na Venezuela" e que isso "vai dar ruim no Brasil". Bolsonaro é capitão reformado do Exército, enquanto Chávez foi tenente-coronel.
"Um presidente militar para por ordem no país. Foi assim que escolheram Hugo Chávez na Venezuela. E deu no que deu. Inflação de 1.000.000%. Aumento na pobreza. Mais de um milhão de venezuelanos refugiados. Judiciário rendido. Aniquilação de qualquer oposição", diz o locutor da propaganda. O vídeo não cita nominalmente o candidato do PSL, mas uma foto sua de farda.
A resposta de Bolsonaro veio no Twitter. De acordo com ele, "o problema da Venezuela não tem a ver com militar, tem a ver com comunismo". O texto diz ainda que "o PSDB desvia o foco do problema porque é conivente com o mesmo".
Um dos filhos do candidato, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), também criticou a campanha de Alckmin. Carlos afirmou que o "principal articulador" do PSDB em referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem uma foto ao lado do ex-presidente cubano Fidel Castro.
O vereador também afirmou que existiam 'bons presidentes militares mundo afora", como o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill e o ex-presidente americano Ronald Reagan.
A campanha de Bolsonaro já pediu para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retirar do ar quatro propagandas de Alckmin, mas todos os pedidos foram negados.
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