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Aras critica lista tríplice e diz que não se omitiu na defesa do sistema eleitoral

Aras critica lista tríplice e diz que não se omitiu na defesa do sistema eleitoral

O procurador-geral foi indicado em 2019 para o cargo por Jair Bolsonaro, que quebrou a tradição de indicar um dos membros da lista tríplice elaborada pelo Ministério Público Federal

Publicado em 24 de agosto de 2021 às 15:37

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Em pronunciamento, à mesa, indicado para recondução ao cargo de procurador-geral da República, com mandato de dois anos, Antônio Augusto Brandão de Aras.
Em pronunciamento, à mesa, indicado para recondução ao cargo de procurador-geral da República, com mandato de dois anos, Antônio Augusto Brandão de Aras. (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, criticou o sistema de lista tríplice para a indicação dos chefes da PGR (Procuradoria-Geral da República), argumentando que ele possibilitava "graves inconsistências".

Aras foi indicado em 2019 para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro, que quebrou a tradição de indicar um dos membros da lista tríplice elaborada pelo Ministério Público Federal.

"O sistema utilizado para as eleições internas, inclusive, para a lista tríplice ao cargo de PGR, possibilitava graves inconsistências e era totalmente inauditável", disse, ao citar problemas que diz ter encontrado ao assumir o cargo.

Aras também foi questionado sobre a proposta do voto impresso, uma das principais bandeiras do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), derrotada na Câmara. Na resposta, ele afirmou que não se omitiu sobre o tema e destacou que a vice-procuradoria eleitoral se manifestou pela "idoneidade" do sistema atual.

"O sistema eleitoral foi questionado nesse período. Todavia, a PGR, que tem 74 membros, dos quais o vice-procurador eleitoral é um subprocurador da República, e este colega tem ampla independência, manifestou-se claramente pela idoneidade do sistema de votação eleitoral, ante a falta de comprovação de fraudes", lembrou.

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