Publicado em 8 de maio de 2023 às 17:54
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou ministros para cobrarem os votos pró-governo no Congresso dos líderes dos seus respectivos partidos.>
Lula determinou que ministros se reúnam com lideranças partidárias na Câmara e no Senado para cobrar apoio ao governo e entender por que não está acontecendo. Os primeiros encontros já devem ocorrer nesta semana, sob coordenação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.>
O governo sofreu dois revezes consecutivos em dois dias na semana passada no Congresso. A virada em relação aos decretos do presidente que alteraram o Marco do Saneamento, na terça, teve voto contrário de alguns dos partidos que compõe o governo ministerial, como PSD, MDB e União Brasil.>
Lula tem lembrado desde o começo do governo que alguns ministros só compõe o governo por articulação política — e com apoio devem responder.>
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A ideia foi decidida em reunião ministerial na manhã desta segunda (8). Padilha e o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), têm sido durantemente por problemas de interlocução na Casa.>
"Isso vai ser feito no ambiente mais tranquilo possível", garantiu Padilha. >
Até então, o cronograma está:>
Segundo Padilha, a ordem está estabelecida desta forma porque as lideranças do MDB e União Brasil estão em viagem, fora do país.>
A base governista tem deixado claro que não está satisfeita com a articulação no Congresso e já começou um processo de fritura de lideranças. Por enquanto, o presidente Lula (PT) tem segurado seus indicados nos cargos.>
Só na última semana, o governo não conseguiu votar o PL das Fake News por falta de apoio e ainda levou uma virada em relação aos decretos do presidente que alteraram o Marco do Saneamento.>
O recado é que o governo não está fazendo o dever de casa no Congresso. A base aliada aponta dois principais responsáveis por isso: Padilha e Guimarães.>
As críticas têm chegado com frequência a Lula, inclusive por meio do presidente da Câmara, Arthur Lira. O próprio presidente tem deixado a insatisfação evidente, embora descarte qualquer mudança.>
À imprensa, Padilha se defendeu dizendo que "não é marinheiro de primeira viagem" e lembrou a participação em outros governos petistas.>
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