Foi-se o tempo em que um bom salário e plano de saúde eram os principais atrativos para atrair e manter talentos nas organizações. Na busca pelos melhores profissionais, as empresas têm ampliado a oferta de benefícios.
Segundo pesquisa recente da consultoria de carreira e recrutamento Robert Half, 97% dos profissionais afirmam levar os auxílios em consideração na hora de fechar o contrato.
O expediente não está mais engessado. Em algumas organizações, além do trabalho híbrido, já é possível escolher o horário de entrada no trabalho e até como distribuir a jornada ao longo das 24 horas do dia.
Além dos já tradicionais auxílios para alimentação e refeição, as empresas já passaram a oferecer auxílio para combustível.
Para estimular a aprendizagem contínua, há organizações que apoiam financeiramente os empregados na realização de cursos, faculdade e até de especializações.
E a tão desejada participação nos lucros não é a única. Hoje já é possível acumular essa e outras participações, específicas para alguns setores, como o de vendas.
Nem mesmo a data de aniversário passa “em branco”: empregados já podem tirar uma folga neste dia e ainda receber um valor adicional de alimentação.
O avanço da oferta de benefícios para os trabalhadores é uma tendência e tem muito a ver com os novos tempos do mercado de trabalho. Afinal, atualmente não são só as empresas que escolhem o empregado. Os bons profissionais também selecionam as organizações onde querem trabalhar e permanecer.
E nessa disputa, cada vez mais acirrada por talentos, saem na frente as organizações com bons ambientes de trabalho, benefícios e chances de desenvolvimento profissional.
Percebe-se ainda que a oferta de benefícios contribui também para o maior comprometimento e engajamento dos empregados, tendo reflexo positivo nos resultados.
Para ser assertiva na oferta de benefícios, é fundamental que a empresa conheça bem o seu público interno. Afinal, é preciso que eles façam sentido para os empregados. Por exemplo: do que adiantaria oferecer auxílio-creche se a maior parte dos trabalhadores não tiver filho?
Uma boa saída para não errar é realizar uma pesquisa interna para conhecer o perfil dos empregados. Assim, a empresa terá melhor condição de definir quais benefícios podem contribuir com o bem-estar das equipes.
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