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É superintendente da CDL Vitória

Tecnologia ajuda a conhecer as preferências do consumidor em lojas físicas

Atualmente, há diversas soluções de Inteligência Artificial e machine learning (técnica de análise de dados) específicas para lojas físicas, que permitem estudar o comportamento do cliente in loco, como o tempo de permanência em determinada seção

  • Wagner Júnior Corrêa É superintendente da CDL Vitória
Publicado em 11/07/2022 às 17h06

A informação é a principal matéria-prima para a tomada de decisão em qualquer empresa. Mas ainda vemos muitos varejistas utilizando apenas feeling, apoiando seu planejamento simplesmente em suas experiências, em vez de buscar dados de mercado para melhorar a performance de seu negócio.

No entanto, nesse ambiente altamente conectado que vivenciamos hoje, os dados de comportamento são um recurso valiosíssimo para fundamentar estratégias para atrair compradores e engajar clientes no varejo.

Mais do que nunca, os empresários do setor precisam entender as preferências do consumidor, o que de fato tem valor para as pessoas, a fim de aproveitar o aumento do fluxo de visitação nas lojas observado nos últimos meses, após a vacinação contra a Covid-19.

Da mesma maneira que é possível coletar no meio on-line um grande volume de dados, como de onde o cliente veio, o que ele acessou no site, quanto tempo ele ficou na página, qual foi o meio de pagamento que ele usou e muitos outros, também já existe essa possibilidade no meio físico.

Atualmente, há diversas soluções de Inteligência Artificial e machine learning (técnica de análise de dados) específicas para lojas físicas, que permitem estudar o comportamento do cliente in loco – como, por exemplo, o tempo de permanência em determinada seção, o tempo médio de visita na loja e coleta de outros dados. E muitas dessas tecnologias estão acessíveis para os pequenos varejistas.

São recursos já bastante utilizados por home centers e lojas de vestuário e calçados, principalmente, e que rendem bons resultados.

Por meio dessas informações, é possível personalizar ofertas, melhorar experiências de compra, oferecer produtos e serviços que de fato as pessoas estejam buscando.

Os varejistas podem e devem combinar as informações que têm no e-commerce com as da loja física e, dessa forma, compreender melhor as jornadas de compra do consumidor, uma vez que cada vertical do varejo tem um determinado comportamento. E todos esses dados poderão gerar insumos para ações de atração de clientes.

Vale lembrar que as informações só têm valor quando analisadas e transformadas em ação. A partir daí, surge o desafio de tornar as decisões mais precisas e rápidas no cenário dinâmico do varejo.

O futuro do setor está em investir na velocidade em acompanhar as tendências do mercado, acompanhar o interesse do público e entregar o que o cliente espera no momento certo.

Os dados dos clientes têm todas as respostas que o lojista precisa. Basta fazer as perguntas certas.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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