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É administrador, gerente de Operações e Negócios do Sicoob-ES

Planejamento financeiro: rumo a um 2024 sem dívidas

Renegociar condições, estabelecer metas realistas para quitar débitos e, assim, recuperar a estabilidade financeira são passos essenciais. Limpar o nome, no caso de estar sujo, é fundamental para construir um futuro financeiro sólido

  • Jair Luiz Trés Júnior É administrador, gerente de Operações e Negócios do Sicoob-ES
Publicado em 17/01/2024 às 16h15

O início de um novo ano traz consigo a oportunidade de refletir sobre metas e, especialmente, de planejar as finanças para assegurar um 2024 próspero e livre de dívidas. Recentemente, uma pesquisa da Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box, revelou que a maioria dos endividados é composta por pessoas solteiras, representando 44% do total. Esse dado destaca a necessidade de uma abordagem estratégica e consciente em relação às finanças pessoais.

O primeiro passo é conhecer detalhadamente os gastos. Por meio de aplicativos, listas ou planilhas, a organização é fundamental. Esse conhecimento não só permite identificar oportunidades de economia, mas também direcionar recursos para prioridades, evitando sobrecarregar o bolso já no início do ano – o que, inevitavelmente, repercutirá no final.

E controlar gastos é apenas o começo; é vital cortar despesas desnecessárias e avaliar despesas cotidianas, eliminando as que não contribuem diretamente para o bem-estar ou metas financeiras. A disciplina nesse aspecto é fundamental, porque ela evita o acúmulo de despesas supérfluas.

A categorização das despesas é uma ferramenta valiosa para o controle financeiro. Gastos fixos, como água, luz e gás, devem ser separados dos gastos variáveis, como cinema, restaurante e presentes. Essa abordagem proporciona uma visão clara dos padrões de gastos, permitindo ajustes conforme necessário.

Além das despesas mensais, é essencial considerar as cobranças anuais, como impostos, IPVA, licenciamento, IPTU, material escolar dos filhos e rematrícula. Antecipar-se a esses compromissos, incluindo-os no planejamento mensal, evita surpresas desagradáveis ou endividamento.

A análise cuidadosa de preços e a busca por promoções são práticas que podem gerar economia significativa. Pesquisar antes de comprar, aproveitar descontos e estar atento a programas de fidelidade impactam positivamente no orçamento.

Eliminar dívidas de forma planejada também é crucial. Renegociar condições, estabelecer metas realistas para quitar débitos e, assim, recuperar a estabilidade financeira são passos essenciais. Limpar o nome, no caso de estar sujo, é fundamental para construir um futuro financeiro sólido.

Ainda faz parte de um bom planejamento financeiro direcionar uma parte da renda para constituição de reservas financeiras, seja ela para emergências, formação do patrimônio ou realização de sonhos pessoais ou profissionais.

Dividas podem ser renegociadas pelo Desenrola Brasil
Dividas podem ser renegociadas pelo Desenrola Brasil. Crédito: Unsplash

Por fim, é importante traçar metas financeiras realistas. Definir objetivos alcançáveis, estabelecer prazos e manter a disciplina é  a chave para o sucesso financeiro pessoal, a curto, médio ou longo prazo.

A cada início de ano, abre-se uma porta de possibilidades. Conhecer, controlar, economizar e planejar são as chaves para uma vida financeira mais saudável e equilibrada. Alicerçar essas possibilidades em um planejamento financeiro sólido é o caminho para um futuro sem dívidas e com a realização de planos e sonhos.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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