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É mestre em Cinema e realizadora audiovisual

O feminismo e a incansável luta por igualdade e dignidade

Como bem disse a escritora Conceição Evaristo: “nada nos é oferecido, tudo é uma conquista”. Podemos, sim, dizer que a luta contra a discriminação de gêneros segue vitoriosa e vigorosa

  • Maíra Tristão É mestre em Cinema e realizadora audiovisual
Publicado em 11/07/2021 às 10h00
Bastidores da 2ª temporada da websérie
Bastidores da 2ª temporada da websérie "Ser Mulher". Entrevista com as paneleiras de Goiabeiras, em Vitória. Crédito: Chaleira Filmes/Divulgação

O feminismo tem ganhado cada vez mais força na sociedade. Na internet e nas ruas, mais brasileiras estão se manifestando em defesa da igualdade de gênero e do fim da violência contra a mulher e do preconceito.

Felizmente, mais do que ganhar as ruas e ser tema de valiosos debates, o feminismo tem conquistado um território muito importante: a consciência social. Sem dúvida, em passos lentos, mas a cada momento surge uma reflexão voltada para descontruir a discriminação e iluminar horizontes mais justos para todos e todas.

Como bem disse a escritora Conceição Evaristo: “nada nos é oferecido, tudo é uma conquista”. Podemos, sim, dizer que a luta contra a discriminação de gêneros segue vitoriosa e vigorosa, com o saldo de muitas mulheres que conseguiram se libertar do rótulo de “sexo frágil”.

Um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostra que 90% da população mundial ainda tem algum tipo de preconceito relacionado à questão da igualdade de gênero em áreas como política, economia, educação e violência doméstica. Uma realidade que mostra uma necessidade latente e constante de intensificar a busca pela igualdade e, consequentemente, por mais dignidade.

É inumerável a lista de mulheres que se tornaram referência e exemplos de resistência em diferentes épocas e civilizações. Outros tantos ícones, embora anônimos, fazem a diferença na sociedade em que vivem e também na sociedade em que todos nós vivemos.

Recentemente, a websérie capixaba “Ser Mulher”, que estreia neste mês de julho a sua segunda temporada, trouxe como destaque o protagonismo feminino em comunidades tradicionais do Espírito Santo e a sua luta política em defesa de direitos. Mais do que provocar reflexão e debate sobre a diversidade de femininos, a obra traz vozes das próprias mulheres, protagonistas de suas histórias e toda a carga de dores e sorrisos marcada em suas trajetórias.

Diante de um cenário desmotivador, elas seguem na luta por autonomia, reconhecimento e por suas individualidades, assim como tantas, que diariamente superam seus desafios, muitas vezes invisíveis.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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