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O Dia do Idoso de 2020 é o mais importante de todos os tempos

A pandemia os colocou em evidência ao torná-los o primeiro e maior grupo de risco, direcionando nosso olhar para seu modo de vida, interação social e relevância na sociedade

  • Mara Abgail
Publicado em 01/10/2020 às 16h31
Idoso
Idoso. Crédito: Pixabay

Eles já viveram guerras, doenças, perdas e ganhos, mas nunca uma pandemia mexeu tanto com sua estrutura. Você irá concordar que nunca nos preocupamos tanto com nossos idosos como atualmente e por isso este seja o Dia do idoso mais importante desde a instituição da data no ano de 2003.

Nossos idosos estão cada vez mais ativos socialmente, profissionalmente, fisicamente e mentalmente. A longevidade está contribuindo para que eles vivam mais e para o processo de envelhecimento populacional, fato notado pelo IBGE (Institutos Brasileiro de Geografia e Estatística) ao analisar os dados de 2018 que identificou no Brasil mais de 28 milhões de pessoas acima de 60 anos de idade, o que representa 13% da população do país. Também revelou que em 2043 teremos 25% da população idosa, enquanto a proporção de jovens até 14 anos será de apenas 16,3%.

Covid-19 os colocou em evidência ao torná-los o primeiro e maior grupo de risco de vida, direcionando nosso olhar para seu modo de vida, interação social e relevância na sociedade. Neste cenário, eles têm se tornado ainda mais fortes para enfrentar talvez um de seus maiores desafios na vida, o risco de vida iminente em uma pandemia que isolou socialmente as pessoas em todo o planeta.

Conviver com as incertezas e inseguranças do momento, isolar-se do convívio com as pessoas que amamos e ter o mínimo de saúde emocional tem sido desafiador. É por isso que neste momento, principalmente, os idosos merecem ainda mais nossa atenção, respeito e empatia, ações simples podem ajudar e proporcionar sua interação com o mundo e protegê-los.

Cada um pode avaliar formas de contribuir, seja indo ao mercado fazer compras para a vizinha que é idosa, pode ser ajudando sua tia idosa a usar o celular para se comunicar com familiares, quem sabe auxiliar sua avó a acessar aplicativos que facilitam a vida, ou ainda fazer uma ligação para dizer que está à disposição se for preciso. Legal também é doar um pouco de seu tempo para conversar sem pressa e ouvir umas de muitas histórias que eles têm para contar.

Somos agentes de proteção e de inclusão, um olhar mais humano para servir a quem tanto nos serviu uma vida inteira é o mínimo que podemos fazer. E não se esqueça, eles representam nosso futuro! A eles nossa homenagem, admiração e desejos de que estejam cada vez melhor.

A autora é administradora de empresas, especialista em inclusão, professora universitária e articuladora da pós-graduação em Gerontologia na Faesa

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