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É presidente do Sindicato das Indústrias Químicas do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES)

Indústria química no ES deve manter crescimento em 2022

A implementação de uma legislação moderna e baseada na ciência é uma demanda do setor. Projeto de Lei (PL) 6120/19, que trata da Criação do Inventário Nacional de Substâncias Químicas, precisa ser aprovado neste ano

  • Zilma Bauer É presidente do Sindicato das Indústrias Químicas do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES)
Publicado em 18/01/2022 às 02h00

Encerramos 2021 com a excelente notícia de que a economia capixaba está crescendo acima da média nacional, dados divulgados pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) apontam que o índice capixaba teve alta de 2,6% no Indicador de Atividade Econômica (IAE) no terceiro trimestre de 2021, se comparado ao trimestre anterior, por outro lado o Produto Interno Bruto (PIB) nacional retraiu 0,1%. Parte desse crescimento foi impulsionado pela indústria de transformação, setor que representamos com orgulho por meio do Sindicato das Indústrias Químicas do Espírito Santo (Sindiquímicos-ES).

Para o ano de 2022, a tendência é de manter esse crescimento, isso porque pelo indicador de consumo aparente nacional (CAN) a demanda da indústria química teve crescimento médio de 3% entre 1990 e 2020 e, nos últimos anos, essa taxa ficou três vezes acima da média histórica. Esses dados apurados pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) reforçam as perspectivas positivas para o setor.

O avanço do Projeto de Lei (PL) 6120/19, que trata da Criação do Inventário Nacional de Substâncias Químicas, é uma conquista para a indústria brasileira. A pauta foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e segue para avaliação das Comissões de Segurança Social e Família (CSSF), Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) e Constituição e Justiça de Cidadania (CCJC), para depois ser encaminhada ao Senado Federal.

Reforçamos que a implementação de uma legislação moderna e baseada na ciência é uma demanda do setor. De acordo com informações divulgadas pela Agência do Senado, o inventário seguirá o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O sistema estabelece critérios para classificar compostos químicos com relação aos perigos físicos, para a saúde e para o meio ambiente.

Os bons ventos não afastam, no entanto, a seriedade com que devemos enfrentar este 2022. O Brasil e o mundo seguem enfrentando uma crise sanitária e isso impacta a economia e a indústria. Diante desse cenário, o associativismo reforça seu valor. O Sindiquímicos-ES atua diariamente para dar vez e voz aos industriais capixabas diante da sociedade e do poder público, contribuindo para alcançar soluções e melhorias que possam beneficiar ao setor.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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