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É curador da Feira Internacional do Café Conilon (FICC)

Feira internacional no ES vai consolidar a jornada do café conilon

É o momento de sair da porteira para fora, abrir o diálogo com o mercado internacional e fortalecer a imagem do produtor capixaba como protagonista global

  • Marcus Magalhães É curador da Feira Internacional do Café Conilon (FICC)
Publicado em 11/11/2025 às 14h19

O Espírito Santo vive um dos momentos mais relevantes da sua história no agronegócio. Depois de anos de aprimoramento técnico e de evolução dentro das propriedades rurais, o nosso café conilon alcançou um padrão de qualidade reconhecido mundialmente. Agora, é hora de dar o próximo passo: mostrar ao mundo a força, a inovação e o potencial desse produto que carrega o DNA capixaba. É exatamente com esse propósito que nasce a Feira Internacional do Café Conilon (FICC).

De 27 a 29 de novembro, Jaguaré será o centro do conilon brasileiro. A feira vai reunir cerca de 80 expositores e de 20 a 30 mil visitantes, movimentando uma das cadeias produtivas mais importantes do Espírito Santo. Mais que uma vitrine, a FICC será um ponto de convergência entre produtores, cooperativas, exportadores, instituições financeiras, pesquisadores e compradores internacionais. Um espaço para gerar negócios, fortalecer a imagem do nosso café e consolidar o Espírito Santo como referência global.

Os números confirmam o tamanho desse protagonismo. O Estado responde por 70% da produção nacional de conilon, com 286 mil hectares cultivados e mais de 49 mil propriedades rurais. Para 2025, segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a previsão é de 13 milhões de sacas produzidas, o que nos coloca na liderança absoluta do mercado brasileiro. Além disso, 76% das exportações de café do país passam por portos capixabas, o que demonstra o peso logístico e econômico dessa cadeia, estimada em R$ 70 bilhões.

Mas o que torna o conilon capixaba especial vai além dos números. Nosso café é fruto de inovação, pesquisa e dedicação. Investimos em manejo sustentável, irrigação de precisão e colheita mecanizada. Essa combinação de técnica e conhecimento fez do Espírito Santo um polo de excelência e de referência mundial em produtividade e qualidade.

A FICC representa a consolidação dessa jornada. É o momento de sair da porteira para fora, abrir o diálogo com o mercado internacional e fortalecer a imagem do produtor capixaba como protagonista global. Queremos trazer o mundo para o Espírito Santo e levar o Espírito Santo para o mundo. O conilon é mais do que uma cultura, é uma marca da nossa identidade, um símbolo da força e da competência do campo capixaba.

A FICC é, portanto, um marco que dá início a uma nova fase, em que o café do Espírito Santo deixa de ser apenas reconhecido e passa a ser desejado pelo mundo.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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