Os números dos exercícios contábeis e fiscais do Espírito Santo nos últimos anos chamam a atenção não apenas pela eficácia da execução, mas também por uma notícia positiva para todos os capixabas: o Estado tem registrado os menores endividamentos líquidos de sua história. Esse dado, que pode parecer distante do cotidiano dos cidadãos, revela-se um patrimônio que pode e deve ser comemorado por todos os capixabas.
Fazer um resgate histórico sobre esse tema significa observar a evolução da gestão das contas públicas do Governo do Estado do Espírito Santo ao longo das últimas décadas. Até o início dos anos 2000, o Espírito Santo convivia com um elevado grau de desorganização fiscal e contábil, resultando em um caos financeiro que afetava toda a sociedade.
O funcionalismo enfrentava dramáticos atrasos nos pagamentos, enquanto a máquina pública carecia de recursos para realizar investimentos e impactar positivamente a vida dos capixabas.
O cenário era desolador, mas começou a mudar quando se percebeu a necessidade de profissionalização da gestão financeira, o que se concretizou com a chegada dos Consultores do Tesouro Estadual.
Esse foi um dos pontos que permitiu ao Espírito Santo iniciar uma virada que culmina nos números positivos vistos atualmente.
Em 2023, a Dívida Consolidada Líquida, obtida pela divisão da Dívida Consolidada pela Receita Corrente Líquida, ficou em -6,64%, frente a um percentual de -4,15% no exercício de 2022. É o menor endividamento da história capixaba.
Dados como esses reforçam a solidez do Espírito Santo no cenário nacional e colocam o estado como uma referência. Neste contexto, é impossível não mencionar o trabalho dos consultores do Tesouro Estadual como promotores de um ambiente de gestão profissional, segurança e previsibilidade nas contas públicas.
Essa carreira começou a se profissionalizar no executivo capixaba em 2009, com concurso público no qual ingressaram 11 consultores. Esse time foi complementado com novo concurso realizado em 2010, no qual 57 novos servidores foram empossados até 2014. Um novo concurso trouxe novos servidores à carreira em 2022.
Não por coincidência, a partir daí, o trabalho dos consultores gerou frutos reconhecidos por toda a sociedade capixaba. Há mais de uma década, rankings de competitividade e solidez fiscal dos estados incluíram o Espírito Santo entre os primeiros colocados.
O mesmo ocorre com a nota A na avaliação de capacidade de pagamento da Secretaria do Tesouro Nacional, marca que o Estado capixaba mantém desde 2012, pouco depois do início da profissionalização da carreira dos consultores do tesouro estadual. Em 2024, o Espírito Santo conquistou a inédita nota A+, que sinaliza a excelência também na qualidade das informações fiscais.
Outro exemplo da qualidade do trabalho desses servidores é a austeridade financeira e fiscal do Espírito Santo, contrastando com cenários muito diferentes em outros estados.
Recentemente, o Senado Federal começou a discutir um projeto para tentar resolver as dívidas de alguns estados com a União, em um montante que ultrapassa os R$ 700 bilhões. A maioria desses débitos provém de unidades federativas como o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul. O Espírito Santo está à margem de manchetes como essas.
Ao auxiliar o Estado a distanciar-se desse tipo de problema, os consultores do Tesouro Estadual reiteram seu papel como carreira estratégica, merecendo constante profissionalização e adequada valorização. Os frutos conquistados ao longo desses anos se refletem em serviços públicos que atendem aos capixabas, sendo um patrimônio que deve ser continuamente assegurado através do trabalho desses servidores que constantemente provam seu valor ao Espírito Santo.
Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.