Autor(a) Convidado(a)
É vice-presidente da Findes

É hora de engajar para o Brasil não flopar

Há anos estamos batendo nessa tecla, da necessidade de uma maior interação do setor produtivo com o Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e órgãos de controle. Precisamos fortalecer cada vez mais essa parceria institucional

  • Paulo Baraona É vice-presidente da Findes
Publicado em 17/05/2022 às 02h00
Encontro de gerações; mãos dadas
Mãos dadas: engajar tem origem etimológica do francês "engager", que no português significa comprometer-se, empenhar ou contratar. Crédito: Freepik

Essas duas palavras, usadas com frequência nos dias atuais, principalmente no ambiente das redes sociais, me remetem à importância do engajamento entre o setor produtivo com o setor público. Não há forma de se consolidar um ambiente favorável ao desenvolvimento sem que haja engajamento.

Essa palavra é representativa. Engajar tem origem etimológica do francês "engager", que no português significa comprometer-se, empenhar ou contratar. Ou seja, a interação entre as partes deve acontecer de forma natural e voluntária, sendo resultado de uma boa experiência para os indivíduos.

Há anos estamos batendo nessa tecla, da necessidade de uma maior interação do setor produtivo com o Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e órgãos de controle. Precisamos fortalecer cada vez mais essa parceria institucional, de forma transparente e objetiva, pautada na confiança.

Já faz um tempo que se busca construir entendimentos entre os gestores públicos, setor privado e órgãos de controle capazes de estruturar regras claras e bem embasadas para os diversos obstáculos que acabam prejudicando o ambiente de negócios.

Em outubro teremos as eleições majoritárias, quando serão eleitos os representantes que vão ocupar o Executivo e o Legislativo, estadual e federal. É um momento importante para darmos um passo à frente nesse processo de consolidar uma relação transparente entre entes público e privado, buscando maior engajamento nas pautas que são fundamentais para o país produzir.

Estamos confiantes de que esse engajamento representa um grande progresso no sentido de promover um diálogo franco e cooperativo em busca de estabelecer ferramentas que garantam segurança jurídica a quem quer investir e empreender no Brasil, criando empregos e gerando renda.

Se esse movimento não acontecer, a outra palavra em alta nos dias atuais, flopar, poderá ser usada para expressar a nossa frustração em não alcançarmos o resultado esperado. Não queremos que, por falta de engajamento, tenhamos que dizer que o Brasil flopou, mais uma vez.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

A Gazeta integra o

Saiba mais
ministério público Obras Judiciário Executivo

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.