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É cofundador e CEO da fintech Leve

Bem-estar dos colaboradores é forte aliado da produtividade das empresas

Quando os profissionais passam a ganhar incentivos, como auxílio-creche e parcerias com escolas de idiomas,  essa sensação  de pertencimento à empresa faz com que a pessoa se comprometa ainda mais com o trabalho

  • Gustavo Raposo É cofundador e CEO da fintech Leve
Publicado em 25/07/2021 às 14h00
É urgente que governos, empresas e cidadãos construam um país com mais oportunidades
É urgente que governos, empresas e cidadãos construam um país com mais oportunidades. Crédito: Peggy e Marco Lachmann-Anke/ Pixabay

Um dos aspectos que mais contribuem para o não crescimento profissional de uma pessoa, dificultando seu desenvolvimento e produtividade, é sem dúvidas a sua situação financeira. De acordo com os dados do The 2nd Annual Salary Finance Report, profissionais com pendências financeiras têm até dez vezes mais chances de não terminarem suas tarefas. Isso pode fazer a empresa perder até 15% do custo da folha de pagamento.

Garantir que no campo pessoal os colaboradores também se sintam realizados é importante para que todos trabalhem bem e em conjunto. O quadro muda quando começamos a analisar o atual momento que vivemos. Devido à pandemia de Covid-19, muitas empresas tiveram que adotar o home office. Com essa nova situação que foi imposta, ficou mais difícil de entender todas as angústias e dores dessas pessoas que diariamente estão próximas a nós, ainda que de forma virtual.

Você pode estar se perguntando: qual a relação entre produtividade e bem-estar financeiro? Dificuldades para pagar contas e o acúmulo de dívidas são fatores que causam a queda de energia para trabalhar. Além disso, esses problemas podem gerar crises de ansiedade, noites maldormidas, problemas de saúdes e até mesmo dificuldades para se criar bons relacionamentos.

Para que um colaborador não passe por situações como essa e não apresente queda na produtividade, é necessário que o gestor tenha um olhar mais criterioso em relação ao bem-estar como um todo. E, vale lembrar, não é só o salário que muda a vida, os benefícios corporativos funcionam como uma espécie de combustível e premiação.

Quando os profissionais passam a ganhar outros incentivos, gera-se também um aumento de produtividade. É quando eles aprendem a construir uma realidade com base no que se tem, ou seja, ocorre um aumento da segurança financeira e, junto com ela, novos planos, novos sonhos e uma vontade enorme de viver e fazer acontecer.

É nesse momento que a empresa e seus colaboradores saem ganhando, pois essa sensação – também chamada de bem-estar financeiro – faz com que a pessoa se comprometa ainda mais com o trabalho, trazendo bons resultados, além de um ambiente feliz.

Quando falo de benefícios, não me refiro apenas aqueles que são impostos por leis, como vale-transporte e vale-alimentação/refeição, mas também auxílio-creche para quem tem filhos, parcerias com academias, escolas de idiomas, terapia, entre outros. São cuidados que vão além do universo corporativo e contribuem para a saúde física e mental..

Costumo dizer que o senso de pertencimento a uma empresa é um ponto superimportante no desenvolvimento dos profissionais que atuam nela. O modo como elas exercem suas funções é reflexo de seus estados físico e mental. Portanto, bem-estar-financeiro e produtividade devem andar de mãos dadas. Uma complementa a outra. E há mais maneiras de ajudarmos, seja desenhando uma estratégia de educação para as finanças, seja até mesmo oferecendo novos e atrativos benefícios financeiros.

Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de A Gazeta.

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