Formado em Administração, com MBA em Finanças pelo IBMEC e pós-MBA em Inteligência de Mercado pela FGV.

Inflação pressiona o Brasil e também outros países do mundo

O aperto monetário, com elevação da taxa de juros, acaba sendo remédio amargo para controlar a alta dos preços

Vitória
Publicado em 18/04/2022 às 10h21

Resgatando o cenário da semana passada a respeito da dura alta inflacionária de março, eis um breve panorama do quadro atual: alta de preços em março decorreu, principalmente, de combustíveis, alimentos e habitação.

O maior impacto veio da gasolina. Os combustíveis ficaram 18,5% e, com isso, os preços da energia se elevaram 11,1% no mês passado. Também houve aumentos significativos nos preços dos alimentos e dos gastos com moradia.

A instituição encarregada de vigiar e conter a inflação é o Banco Central (BC). Com alta de 1,62%, o indicador oficial superou todas as marcas para o mês de março desde 1994, ano da implantação do Plano Real, acumulando variação de 11,30% em 12 meses.

Alimentos puxaram a inflação para baixo em setembro
Alimentos puxaram a inflação no Brasil e no mundo. Crédito: Reprodução | Pixabay

O surto inflacionário não se restringe somente ao principal PIB da América Latina. Yes, a principal economia do mundo também sofre inflação.

O Consumer Price Index, ou seja, o CPI é o índice de inflação mais conhecido e comentado nos Estados Unidos. Nesse sentido, seus números são de total interesse para os consumidores americanos e relevantes para investidores em todos os países.

Resultados preocupantes têm sido contabilizados nos Estados Unidos, uma vez que o CPI de março subiu 1,2%, acima da alta de 0,8% de fevereiro. Os preços ao consumidor subiram 8,50% nos 12 meses terminados em março, completando a maior elevação anual desde 1981.

Não há outra escapatória: a terapêutica anti-inflacionária será um aperto monetário [elevação dos juros] por parte dos Bancos Centrais no mundo bem mais severa e dolorosa do que se previa no começo do ano.

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