A dengue é uma doença causada por um vírus, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, quando ela está contaminada. Portanto, a doença é considerada uma arbovirose. Não é transmitida de pessoa por pessoa, precisa de um vetor para sua transmissão.
De acordo com o clínico geral e especialista em medicina da família, Luciano Magno, da Rede Meridional, normalmente, os primeiros sinais da dengue são: febre alta e repentina, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos.
“A chamada fase aguda da doença é marcada pela febre que pode durar de três a sete dias, porém é neste período que se deve redobrar a atenção, pois é quando pode ocorrer o agravamento com dor abdominal, diarreia, queda de pressão, sangramentos, vômitos persistentes, fadiga intensa, até mesmo coma e morte”, alertou o especialista.
O médico explica que a dengue é uma doença autolimitada, ou seja, tende a desaparecer sozinha. Geralmente, a pessoa infectada leva por volta de sete a dez dias para a recuperação, sendo este período o recomendado para tratamento e repouso. Nos casos mais graves, o tempo de recuperação pode variar de um paciente para outro, dependendo da resposta ao tratamento.
Após o período da “dengue clássica” que acontece de forma branda, seus sintomas tendem a desaparecer, diferente da chikungunya que pode perdurar por meses. "Porém, a dengue pode causar complicações nas formas graves, deixando sequelas. Algumas pessoas podem sentir fadiga prolongada e fraqueza, por semanas ou até meses", diz o médico.
Magno lembra que o tratamento da dengue é baseado principalmente na reposição de líquidos e medicamentos baseados nos sintomas. Orienta, ainda, que o paciente faça repouso, mantenha a alimentação o mais saudável possível, preferindo alimentos mais leve e de fácil digestão, evite a automedicação e retorne para reavaliação clínica, conforme orientação médica.
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