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Capixaba faz a primeira pesquisa epidemiológica sobre lombalgia

Capixaba faz a primeira pesquisa epidemiológica sobre lombalgia

A fisioterapeuta Adrieli Borsoe é a responsável pela pesquisa no Setor de Emergências no Estado, estudo ainda em andamento e na fase de coleta de dados

Publicado em 19 de setembro de 2020 às 08:03

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dor crônica
Dor crônica. (Shutterstock)

A fisioterapeuta Adrieli Borsoe é a nova colunista de A GAZETA. Ela também é a responsável pela primeira Pesquisa Epidemiológica de Lombalgia no Setor de Emergências no Estado, estudo ainda em andamento e na fase de coleta de dados. “Trata-se de um estudo observacional sobre as admissões dos pacientes com dores nas costas num hospital estadual no ano de 2019, que objetiva descrever qual o tipo de classificação recebem os pacientes que buscam o setor de emergência hospitalar com dores nas costas, que tipo de profissional os recebem, quanto tempo permanecem no setor, como chegam ao hospital, além de dados sociodemográficos desta amostra”, diz.

Ela conta que as lombalgias costumam ser inespecíficas, ou seja, não se sabe a causa que gera a dor na lombar da pessoa. E por ser considerada algo que não é urgente nem grave, muitas vezes o paciente não tem necessidade de buscar uma emergência hospitalar. “Ainda não é possível responder porque as pessoas estão buscando as emergências hospitalares. Como hipótese, podemos dizer que os pacientes aparentemente não possuem um conhecimento adequado sobre o manejo das dores nas costas, levando em consideração que o ideal é administrar a queixa na atenção primária, sem a necessidade de exames de imagem na esmagadora maioria das vezes, buscando voltar às atividades de forma mais precoce possível, por exemplo. Esta situação enfatiza a necessidade de educar a população e os profissionais de saúde sobre a dor e com isso será possível reduzir a taxa de ocupação dos setores de emergência dos hospitais”.

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