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“Algo simples pode ter interesse nacional”, diz Roger Santana, da TV Gazeta

“Algo simples pode ter interesse nacional”, diz Roger Santana, da TV Gazeta

Repórter conta como notícias do Espírito Santo ganham repercussão na TV Globo

Publicado em 25 de setembro de 2023 às 18:58

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Roger Santana em reportagem exibida no Jornal Hoje, da Rede Globo
Roger Santana em reportagem exibida no Jornal Hoje, da Rede Globo. (Reprodução/TV Globo)
Isabelle Oliveira
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Ele chegou à Rede Gazeta em 2003, como estagiário de eletrotécnica e, dois anos depois, se tornou aluno do 8º Curso de Residência em Jornalismo. Por aqui ficou, e acumula passagens pela Rádio CBN Vitória, pelo antigo portal Gazeta Online (hoje A Gazeta), pela reportagem e produção da TV Gazeta e, desde 2022, ocupa a cadeira de produtor e repórter de rede da emissora, fazendo o link das notícias que acontecem no Espírito Santo com a TV Globo.

Roger Santana fez parte da 8ª turma de residência da Rede Gazeta, em 2015
Roger Santana fez parte da 8ª turma de residência da Rede Gazeta, em 2015. (Arquivo/Rede Gazeta)

Hoje, Roger Santana é enfático: para construir uma carreira como a dele, “é preciso ter um olhar muito crítico e apurado”. Na última semana, o repórter conversou com os alunos do 26º Curso de Residência em Jornalismo, onde compartilhou um pouco das experiências e bastidores das notícias. Confira:

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    Significa ter a responsabilidade de fazer com que informações relevantes do Espírito Santo cheguem até os telejornais que são exibidos em rede nacional. Para isso é preciso ter um olhar muito crítico e apurado. Às vezes algo simples pode ser uma boa história para se transformar em uma reportagem de interesse nacional. Também é importante ter todo o acompanhamento dos fatos do dia para ver quais deles também podem ganhar relevância nacional.

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    Tem vários casos. Um exemplo são as grandes tragédias, como as chuvas que causam estragos; uma queda de prédio, como a que teve ano passado e causou uma explosão que matou quatro pessoas; a greve da Polícia Militar, como já aconteceu. Agora, tem também histórias que você pode descobrir, como as de superação, que são muito bacanas, ou as imagens das baleias que todos os anos passam por aqui pelo nosso litoral. Tem de tudo, a gente tem que enxergar alguma história que seja curiosa para todo o Brasil.

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    Isso depende muito do programa. O Fantástico, por exemplo, é um programa que permite uma matéria de até 10 minutos. O Jornal Nacional já é mais enxuto, são dois a três minutos. O Globo Repórter é um programa inteiro às vezes só com o Espírito Santo. Agora, o padrão também é boa narração, um bom texto e uma boa passagem. E ainda tem uma particularidade: às vezes o que o capixaba conhece o restante do Brasil não conhece. Então, é preciso deixar isso claro no texto.

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    É ver que você está exibindo o Espírito Santo em rede nacional, e que conseguiu fazer com que aquele tema se tornasse de fato relevante. Que conseguiu convencer e construir sua reportagem de maneira que pessoas de fora daqui falassem “olha, isso é interessante”. Então, tem a marca Globo, mas a realização é também pelo fato de conseguir emplacar uma reportagem num jornal tão criterioso. É saber que produziu com qualidade e que o assunto que está colocando ali é de fato relevante.

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    Muitas vezes (a matéria) é solicitada pela Globo. Acaba sendo uma via de mão dupla. A gente se comunica todos os dias, então podemos oferecer uma reportagem de um assunto interessante, e às vezes eles solicitam também. Isso é muito bom porque quando solicitam o Espírito Santo é porque o Estado está no radar deles, o que significa que estão atentos ao que acontece aqui.

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    Um desafio que a gente está conseguindo quebrar muito é o de conseguir espaço para o Espírito Santo, porque inevitavelmente estamos competindo, no bom sentido, com a Capital do País, que é o centro político do Brasil; com São Paulo, que é a maior metrópole; com o Rio de Janeiro e outras grandes cidades. Então, conseguir colocar a reportagem de um Estado que obviamente é menor, é mais difícil. Esse é nosso desafio diário, além de encontrar boas histórias. Mas a gente tem conseguido bastante espaço no Espírito Santo.

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*ISABELLE OLIVEIRA é aluna do 26º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação e edição do coordenador do programa, Eduardo Fachetti.

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