BUENOS AIRES - O promotor federal Diego Luciani pediu nesta segunda-feira (22) que a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, seja condenada a 12 anos de prisão e inabilitada para exercer cargos públicos. A promotoria acusa a também ex-presidente de ter destinado de modo irregular dezenas de obras viárias a um empresário aliado.
Luciani afirma que Cristina Kirchner cometeu delitos de associação ilícita e fraude contra o Estado, durante seu governo na presidência entre 2007 e 2015. "Estamos ante a maior manobra de corrupção já conhecida no país", afirmou o promotor.
A promotoria calcula o montante roubado dos cobres públicos em cerca de US$ 1 bilhão. A ex-presidente tem negado as acusações e diz que o tribunal encarregado do caso já tem há três anos "escrita e até assinada" a sentença contra ela.
Minutos após o pedido de condenação feita pelo procurador Diego Luciani ser divulgado, a presidência emitiu nota de repúdio. “O governo nacional condena a perseguição judicial e midiática contra a vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner que se manifestou hoje, mais uma vez, na alegação final e pedido de punição na chamada Causa Rodoviária”, diz o texto. O presidente Alberto Fernández é aliado político de Cristina e contou com seu apoio para vencer as eleições de 2019.
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