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MP da Argentina pede 12 anos de prisão para Cristina Kirchner por corrupção

MP da Argentina pede 12 anos de prisão para Cristina Kirchner por corrupção

Atual vice-presidente do país é acusada de corrupção em licitação de obras durante seu governo, entre 2007 e 2014; ainda cabe recurso da decisão

Publicado em 22 de agosto de 2022 às 19:19

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BUENOS AIRES - O promotor federal Diego Luciani pediu nesta segunda-feira (22) que a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, seja condenada a 12 anos de prisão e inabilitada para exercer cargos públicos. A promotoria acusa a também ex-presidente de ter destinado de modo irregular dezenas de obras viárias a um empresário aliado.

Cristina Kirchner
Fraude no governo de Cristina Kirchner teria roubado US$ 1 bilhão dos cofres públicos na Argentina, segundo a promotoria. (José Cruz / Agência Brasil)

Luciani afirma que Cristina Kirchner cometeu delitos de associação ilícita e fraude contra o Estado, durante seu governo na presidência entre 2007 e 2015. "Estamos ante a maior manobra de corrupção já conhecida no país", afirmou o promotor.

A promotoria calcula o montante roubado dos cobres públicos em cerca de US$ 1 bilhão. A ex-presidente tem negado as acusações e diz que o tribunal encarregado do caso já tem há três anos "escrita e até assinada" a sentença contra ela.

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Minutos após o pedido de condenação feita pelo procurador Diego Luciani ser divulgado, a presidência emitiu nota de repúdio. “O governo nacional condena a perseguição judicial e midiática contra a vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner que se manifestou hoje, mais uma vez, na alegação final e pedido de punição na chamada Causa Rodoviária”, diz o texto. O presidente Alberto Fernández é aliado político de Cristina e contou com seu apoio para vencer as eleições de 2019.

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