Publicado em 2 de novembro de 2025 às 17:41
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dez pessoas foram esfaqueadas em um trem que ia da cidade de Doncaster, no norte da Inglaterra, à estação de King's Cross, em Londres, na madrugada deste domingo (2). A polícia deteve dois suspeitos em Huntingdon (a cerca de 130 km da capital britânica), onde o trem fez uma parada de emergência, e afirma que, entre os atingidos, nove passageiros tiveram ferimentos graves.>
A corporação descartou a possibilidade de terrorismo na manhã deste domingo. "Neste momento, não há nada que sugira que este tenha sido um incidente terrorista", disse o superintendente da polícia de transportes britânica, John Lovelace, em entrevista coletiva. Mais cedo, o ministro da Defesa, John Healey, afirmou que o ataque foi um incidente isolado.>
Segundo Lovelace, as duas pessoas presas sob suspeita do crime são um homem negro de 32 anos e um homem de ascendência caribenha de 35 anos, ambos nascidos no Reino Unido. Sobre as vítimas, afirmou que quatro pessoas já receberam alta, enquanto duas correm risco de morte.>
Olly Foster, que estava em um dos vagões, disse à BBC que viu uma pessoa correndo e avisando que um homem estaria esfaqueando tudo e todos. "Encostei nesta cadeira, olhei para a minha mão e ela estava coberta de sangue. Olhei para a cadeira, havia sangue por todo lado. Depois, olhei para a frente e havia sangue em todas as cadeiras", disse.>
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Outras testemunhas ouvidas pelo jornal The Times disseram ter visto um homem armado com uma grande faca e passageiros se escondendo nos banheiros para se proteger.>
Na manhã deste domingo, o trem continuava parado e interditado, e agentes da polícia científica trabalhavam no local. A companhia ferroviária LNER (London North Eastern Railway) pediu aos usuários que não viajem em suas linhas neste domingo.>
O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, chamou o incidente de terrível e profundamente preocupante, enquanto a ministra do Interior Shabana Mahmood disse estar profundamente entristecida e pediu que as pessoas evitem comentários e especulações.>
Isso porque o governo tenta impedir a propagação de rumores nas redes sociais após um incidente em Southport, no noroeste da Inglaterra, no ano passado, quando alegações na internet sobre o assassinato de três meninas jovens desencadearam dias de tumultos em todo o país.>
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