Publicado em 23 de junho de 2025 às 12:38
A publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está desaparecida no Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, após sofrer uma queda durante uma trilha na região. >
Juliana fazia um passeio de três dias pelo vulcão quando, segundo relatos da imprensa local e familiares, teria sido deixada para trás pelo guia após manifestar cansaço. >
Desde então, as equipes de busca e salvamento enfrentam grandes desafios para localizá-la, como o terreno íngreme, a altitude elevada e o mau tempo. >
A neblina densa e a chuva têm prejudicado a visibilidade e impedido que as operações avancem durante a noite.>
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A BBC News entrou em contato com a família de Juliana e com a administração do Parque do Monte Rinjani para comentários.>
Os familiares da brasileira criticaram o fato de o parque permanecer aberto, permitindo a circulação de turistas na mesma trilha enquanto Juliana ainda aguardava resgate. >
"Enquanto Juliana PRECISA DE SOCORRO! Não sabemos o estado de saúde dela! Ela continua sem água, comida e agasalho há três dias!", afirmaram em uma publicação em um perfil no Instagram criado para acompanhar os esforços de resgate da brasileira.>
O Monte Rinjani, com mais de 3,7 mil metros de altura, é o segundo maior vulcão da Indonésia e um dos destinos mais procurados por turistas de aventura. >
Em 2022, um português morreu ao cair de um penhasco no cume do vulcão. Em maio deste ano, um malaio também morreu após uma queda durante a escalada.>
Em entrevista à TV Globo, dois integrantes do grupo de Juliana relataram que a trilha era difícil. >
Um deles descreveu a subida como "muito dura" e disse que "estava muito frio, foi realmente muito difícil". >
Outro contou que, no momento do acidente, Juliana estava na retaguarda do grupo, acompanhada do guia. >
"Era bem cedo, antes do amanhecer, com visibilidade ruim, usando só uma lanterna simples para iluminar o caminho, que era difícil e escorregadio", disse.>
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que está em contato com o governo indonésio e que enviou dois funcionários da embaixada para acompanhar de perto as operações de resgate.>
Por sua vez, Satyawan Pudyatmoko, do Ministério das Florestas da Indonésia, reforçou na segunda-feira que os visitantes devem priorizar sua segurança durante as escaladas.>
Juliana sofre queda durante a trilha no Monte Rinjani, descendo cerca de 300 metros em terreno íngreme.>
Última vez que Juliana foi vista, sentada na encosta, em imagens captadas por drone de turistas.>
Itamaraty emite pronunciamento informando que mobilizou autoridades locais em alto nível, com o embaixador em contato direto com agências de resgate. Dois funcionários da embaixada se deslocam para o local para acompanhar as buscas. Ministro das Relações Exteriores inicia contatos para solicitar reforços nas operações.>
Equipes locais realizam operações de busca, interrompidas várias vezes por condições climáticas adversas.>
A página oficial do parque Visit Mount Rinjani publica uma nova atualização destacando que já se passaram dois dias desde o acidente na trilha do cume. O texto menciona que os gritos desesperados por socorro ouvidos no local ainda ecoam na memória de muitos e despertam profunda comoção. >
O parque informa que, até aquele momento, aguardava um comunicado oficial das autoridades e da equipe de resgate, que segue trabalhando em condições desafiadoras. A nota expressa esperança de que os esforços resultem em boas notícias e no encontro da brasileira em segurança.>
Resgate mais recente é interrompido devido ao mau tempo; já havia sido informado que buscas não ocorrem à noite.>
Funcionários da Embaixada do Brasil chegam ao local para acompanhar pessoalmente o resgate.>
A página no Instagram @resgatejulianamarins afirma que dois montanhistas experientes da região estão a caminho do local do acidente, com equipamentos especializados para apoiar as equipes. Não há confirmação se atuarão durante a noite. >
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