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Casagrande destaca R$ 2 bi em ações e obras sustentáveis no ES de olho na COP30

Casagrande destaca R$ 2 bi em ações e obras sustentáveis no ES de olho na COP30

Governador participou do lançamento do Prêmio Biguá 2025, na manhã desta terça (15), e destacou o investimento do Estado em práticas ESG

Publicado em 15 de julho de 2025 às 14:42

Palestra da jornalista Giuliana Morrone no lançamento do prêmio Biguá
Governador do ES, Renato Casagrande (PSB), no lançamento do Prêmio Biguá 2025 Crédito: Ricardo Medeiros

As inscrições para o Prêmio Biguá 2025 estão abertas, reunindo projetos de valorização ambiental. O evento de lançamento da edição deste ano, realizado na manhã desta terça-feira (15), reforçou a importância de se construir um futuro mais consciente e comprometido com o meio ambiente. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), participou da cerimônia e destacou as iniciativas sustentáveis do Estado, que já ultrapassam R$ 2 bilhões em recursos oriundos do petróleo.

“A primeira ação foi voltada à inovação; a segunda, à compra de débitos de empresas com boas práticas ESG; e, agora, estruturamos um fundo de descarbonização com R$ 500 milhões, aberto para que empresas como Vale e Arcelor possam financiar seus fornecedores na transição energética”, afirmou.

Casagrande também citou outras medidas, como o financiamento de municípios para obras de adaptação às mudanças climáticas, a contratação de energia 100% renovável para a estrutura estadual e o maior programa de recomposição florestal do Brasil, por meio do Reflorestar.

As ações, segundo o governador, integram uma série de iniciativas que o Espírito Santo adotou antes de chegar à COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que acontece em novembro, em Belém (PA).

Papel das empresas na preservação ambiental

Palestra da jornalista Giuliana Morrone no lançamento do prêmio Biguá
Palestra da jornalista Giuliana Morrone no lançamento do Prêmio Biguá Crédito: Ricardo Medeiros

O momento mais aguardado do evento foi a palestra da jornalista e especialista em ESG Giuliana Morrone. Com o tema “Papel das empresas na preservação ambiental e nos compromissos sociais do século XXI”, ela destacou a necessidade de transformar a cultura corporativa e individual, alertando para os efeitos das mudanças climáticas e reforçando o papel das instituições na mitigação dos danos ambientais.

“ESG não é custo. É investimento. É uma forma de garantir a longevidade dos negócios e da vida no planeta”, afirmou Giuliana.

A jornalista também para a urgência da crise climática e criticou o avanço do negacionismo ambiental. Citando a recente catástrofe no Rio Grande do Sul, reforçou que eventos extremos já são realidade e exigem respostas estruturadas por parte dos governos,  das empresas e da sociedade.

Ela criticou abertamente o presidente dos EUA, Donald Trump, por deslegitimar pautas ambientais e de diversidade e inclusão. “Vivemos na era da transparência. Não há mais espaço para discursos sem prática.”

Apesar das críticas, Giuliana demonstrou otimismo quanto ao protagonismo do Brasil na liderança da agenda sustentável, especialmente com a aproximação da COP 30, que será realizada em Belém. Ela destacou o potencial nacional baseado na biodiversidade, nas cooperativas, em fontes renováveis e em iniciativas concretas, como as desenvolvidas no Espírito Santo.

Por fim, defendeu o fortalecimento da educação ambiental como pilar para formar uma nova geração mais consciente que coloque a sustentabilidade como parte fundamental do cotidiano: “O mindset do legado é o que move a verdadeira transformação”, concluiu.

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