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Publicado em 15 de julho de 2025 às 14:42
As inscrições para o Prêmio Biguá 2025 estão abertas, reunindo projetos de valorização ambiental. O evento de lançamento da edição deste ano, realizado na manhã desta terça-feira (15), reforçou a importância de se construir um futuro mais consciente e comprometido com o meio ambiente. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), participou da cerimônia e destacou as iniciativas sustentáveis do Estado, que já ultrapassam R$ 2 bilhões em recursos oriundos do petróleo. >
“A primeira ação foi voltada à inovação; a segunda, à compra de débitos de empresas com boas práticas ESG; e, agora, estruturamos um fundo de descarbonização com R$ 500 milhões, aberto para que empresas como Vale e Arcelor possam financiar seus fornecedores na transição energética”, afirmou.>
Casagrande também citou outras medidas, como o financiamento de municípios para obras de adaptação às mudanças climáticas, a contratação de energia 100% renovável para a estrutura estadual e o maior programa de recomposição florestal do Brasil, por meio do Reflorestar.>
As ações, segundo o governador, integram uma série de iniciativas que o Espírito Santo adotou antes de chegar à COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que acontece em novembro, em Belém (PA).>
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O momento mais aguardado do evento foi a palestra da jornalista e especialista em ESG Giuliana Morrone. Com o tema “Papel das empresas na preservação ambiental e nos compromissos sociais do século XXI”, ela destacou a necessidade de transformar a cultura corporativa e individual, alertando para os efeitos das mudanças climáticas e reforçando o papel das instituições na mitigação dos danos ambientais.>
“ESG não é custo. É investimento. É uma forma de garantir a longevidade dos negócios e da vida no planeta”, afirmou Giuliana.>
A jornalista também para a urgência da crise climática e criticou o avanço do negacionismo ambiental. Citando a recente catástrofe no Rio Grande do Sul, reforçou que eventos extremos já são realidade e exigem respostas estruturadas por parte dos governos, das empresas e da sociedade. >
Ela criticou abertamente o presidente dos EUA, Donald Trump, por deslegitimar pautas ambientais e de diversidade e inclusão. “Vivemos na era da transparência. Não há mais espaço para discursos sem prática.”>
Apesar das críticas, Giuliana demonstrou otimismo quanto ao protagonismo do Brasil na liderança da agenda sustentável, especialmente com a aproximação da COP 30, que será realizada em Belém. Ela destacou o potencial nacional baseado na biodiversidade, nas cooperativas, em fontes renováveis e em iniciativas concretas, como as desenvolvidas no Espírito Santo. >
Por fim, defendeu o fortalecimento da educação ambiental como pilar para formar uma nova geração mais consciente que coloque a sustentabilidade como parte fundamental do cotidiano: “O mindset do legado é o que move a verdadeira transformação”, concluiu.>
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