Os golpes são intercalados com polichinelos, agachamentos e sempre em forma de circuito. Disposição? Sobra na aula. Suor? Tem também. O boxe não ficou exclusivamente nos ringues e invadiu as academias nos últimos anos. Os objetivos dos alunos são quase sempre os mesmos: diminuir o estresse do dia a dia, ganhar condicionamento físico e, de quebra, ainda perder uns quilinhos na balança.
Em uma academia na Enseada do Suá, em Vitória, o instrutor de lutas Igor Xavier tem cerca 20 alunos que não abrem mão da aula de boxe, que ele também conta com movimentos de muay thai.
A minha aula é basicamente em forma de circuito, com muito cardio e trabalhando os movimentos do boxe: jab, direto, etc. Nada voltado especificamente para a técnica, luta ou competição. A aula é para perder peso, acelerar metabolismo, dar um condicionamento físico aos alunos, principalmente agora, com a aproximação do verão.
A aula dura uma hora, mas quem não gosta de exibir roxos ou machucados pelo corpo pode ficar tranquilo: não tem contato físico direto. Além do alto gasto calórico, o que levou a advogada Melissa Ewald, de 28 anos, a entrar no boxe há três anos foi a autodefesa.
Na aula as mulheres aprendem a se defender, além do aeróbico, que é muito bom. Temos o boxe, mas também estamos aprendendo chutes e joelhadas, por conta do muay thai. Tenho problema de coluna e joelho, então o Igor sempre tem uma atividade diferenciada para mim quando não posso fazer um determinado exercício.
O administrador Rafael Fioretti, de 37 anos, operou o joelho, voltou à academia para fazer a recuperação da cirurgia e optou pelo boxe para complementar a musculação. Já emagreci e ganhei condicionamento físico. Dentro da academia gosto de coisa dinâmica e a aula passa rápido. O boxe é muito bom.
Confira a aula de boxe:
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