• Taynã Feitosa

    Taynã Feitosa é sommelière e cervejeira apaixonada por uma boa cerveja e suas infinitas possibilidades. Também é jornalista e mercadóloga

Conheça 5 cervejas capixabas premiadas que vale a pena provar

Publicado em 03/12/2025 às 17h56
Imagem Edicase Brasil

Copa foi realizada em novembro e premiou cervejarias de todo o Espírito Santo . Crédito: Ground Picture | Shutterstock

A 4ª Copa Capixaba de Cerveja Artesanal, realizada em novembro, confirmou aquilo que nós que acompanhamos o cenário local já sabíamos: o Espírito Santo entrou no mapa nacional da cerveja independente.

Nessa última edição do concurso, foram inscritos 320 rótulos — um aumento de 10% em relação ao ano passado, e as amostras foram avaliadas em dois dias de degustação às cegas, seguindo critérios do Guia de Estilo da Brewers Association 2025 e de um júri técnico especializado.

O resultado (CLIQUE AQUI PARA CONFERIR) foi apresentado durante a grande festa de premiação da Copa, no Salão Nobre do Clube Saldanha da Gama (hoje Casa do Turismo Capixaba), em Vitória. O evento reuniu cervejeiros e produtores de cerveja de todo o Espírito Santo, que comemoraram cada medalha recebida.  

Destaque na premiação

Assim como nas edições anteriores da Copa, a Três Santas, de Santa Teresa, foi a que mais se destacou, levando desta vez o título de Cervejaria do Ano e dominando o pódio do “Best of Show”, com dois rótulos entre os três melhores da avaliação.

Mas o topo do pódio cervejeiro capixaba é bem diverso: ele inclui madeira brasileira, café das montanhas, Sours tropicais, Lagers afiadas e IPAs bem atuais, originárias de Domingos Martins, Santa Teresa, Venda Nova do Imigrante, Linhares, Guarapari e Vila Velha.

A seguir, sugiro cinco rótulos premiados na Copa Capixaba de Cerveja Artesanal que, ao meu ver, valem muito a pena provar. Confira! 

5 DESTAQUES DA 4ª COPA CAPIXABA DE CERVEJA ARTESANAL 

  1. 1

    Terra da Cachaça – Brazilian Wood Aged Beer (Cervejaria Três Santas)

    Vencedora do Best of Show e ouro na categoria Brazilian Wood Aged Beer, a Terra da Cachaça é uma cerveja que passa por madeira brasileira, ganhando com isso camadas de baunilha, coco, especiarias e um toque licoroso elegante, sem perder o equilíbrio. É rótulo para ser bebido com calma, em taça, quase como um destilado de conversa longa. Produzida em Santa Teresa. 

  2. 2

    Uma Canção Praieira – Grisette (Cervejaria Três Santas)

    Prata no Best of Show e ouro entre as American-Belgo-Style Ale, a Grisette “Uma Canção Praieira” faz jus ao nome que tem: é leve, refrescante e tem aquele toque belga que entrega complexidade sem pesar. Historicamente, a Grisette surgiu como cerveja de trabalhadores de mina — hoje é perfeita para o calor de praia. Tem corpo baixo e boa carbonatação, assim como notas cítricas e de fermento que lembram pão fresco e especiarias. Produzida em Santa Teresa. 

  3. 3

    Marina – Contemporary-style Gose (Cervejaria Aurora)

    Bronze no Best of Show e ouro na categoria Experimental Beer, a Marina mostra que a serra capixaba também se garante nas sours modernas. A Gose é uma cerveja de origem alemã, tradicionalmente com leve acidez, sal e, às vezes, especiarias como coentro. Na versão contemporânea, o estilo ganha cara de verão: sensação de frescor, acidez vibrante e um salzinho que convida o próximo gole. Produzida em Venda Nova do Imigrante.

  4. 4

    Mula Rouge Coffee Lager – Coffee Beer com café capixaba (Cervejaria Mula Rouge)

    Ouro na categoria Coffee Beer Capixaba, a Coffee Lager da Mula Rouge celebra outro protagonista local: o café das montanhas. Em vez de entrar em uma Stout pesada, aqui o café compõe uma lager clara, seca e refrescante, trazendo aroma de grão recém-moído, notas de chocolate e um amargor limpo, que lembra o final de um espresso. Produzida em Domingos Martins. 

  5. 5

    Trarko New England IPA – Juicy or Hazy IPA (Cervejaria Trarko)

    Entre as Juicy IPAs, a Trarko New England IPA levou o ouro e é uma das minhas Juicys favoritas do Espírito Santo, desde sempre. No estilo, esqueça o amargor agressivo: aqui o protagonismo é dos aromas tropicais, do corpo aveludado e da aparência turva, quase de suco. Produzida em Domingos Martins.

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Este texto não traduz, necessariamente, a opinião de HZ.

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