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Publicado em 6 de julho de 2025 às 16:00
Poucas emoções nos abalam tanto quanto o ciúme. Ele pode nos desestabilizar, alimentar paranoias e intoxicar os relacionamentos. Por isso, aprender como lidar com o ciúme é essencial para construir vínculos saudáveis.>
Este sentimento costuma esconder dores mais profundas, e compreender suas raízes é o primeiro passo para transformá-lo.>
Resumo do que você vai encontrar aqui:>
O ciúme excessivo tem origem em inseguranças e feridas emocionais antigas.>
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Ele pode se manifestar mesmo quando racionalmente não há motivo.>
Transformar essa emoção envolve autoconhecimento, presença e práticas de autorregulação.>
Técnicas como respiração consciente e meditação ajudam a lidar com crises.>
O processo é gradual e pode contar com apoio terapêutico.>
O ciúme excessivo é uma manifestação concreta de dores e medos, conhecidos ou que nem mesmo sabemos que carregamos, aguardando por cura.>
Ou seja, o ciúme não é apenas uma simples reação a algo externo. Ele é, na maioria das vezes, um reflexo de questões internas, como:>
Medo de ser trocada, medo de não ser suficiente, insegurança diante do afeto do outro.>
Mas esses sentimentos não surgem do nada. O ciúme pode aparece quando a atitude do outro toca em nossas feridas, despertando insegurança, desamparo ou sensação de desrespeito.>
Nessas horas, podemos acreditar que alguém está errado, mas, na verdade, somos todos vítimas de nossas próprias histórias.>
❤️ Entenda aqui: Por que meus relacionamentos sempre dão errado?>
Nossa história de vida — desde o ventre materno, ou mesmo antes — molda registros subconscientes e inconscientes. Isso porque vivências e padrões herdados ou experienciados que não foram integrados como aprendizado se fixam como dores. >
Mas não percebemos essas marcas diretamente; vemos seus efeitos na maneira como pensamos, sentimos e criamos nossa realidade.>
Os registros subconscientes e inconscientes formam aquilo que é automático em nós, construindo o pano de fundo da vida sem que a gente perceba. Ou seja, nós apenas assumimos como nossas realidade e identidade.>
Para entender como lidar com o ciúme excessivo no relacionamento, é essencial olhar para os padrões emocionais que o alimentam. >
Veja alguns exemplos comuns:>
1. Carência afetiva ou excesso de atenção na infância>
Se na infância faltou afeto ou, ao contrário, houve atenção em excesso, isso pode gerar uma necessidade intensa de validação do outro.>
Nesse caso, qualquer ameaça de perder a atenção do par mexe profundamente — gerando reações de ciúme, mesmo sem motivo concreto.>
2. Medo de reviver feridas emocionais antigas>
Traições, rejeições, abandonos ou humilhações vividas — ou até mesmo presenciadas na infância, ou no ambiente familiar — podem ter deixado marcas emocionais.>
Essas feridas ficam registradas como memórias emocionais inconscientes e, a qualquer estímulo, podem se reativar em forma de ciúme.>
Até mesmo experiências vividas ainda no ventre, como crises enfrentadas pelos pais, podem ser percebidas energeticamente e moldar esse padrão de insegurança.>
3. Referenciais distorcidos de afeto>
Crescer em um ambiente com relações muito possessivas ou extremamente desapegadas também influencia.>
Essas dinâmicas viram um modelo inconsciente do que é “normal” nas relações. Assim, quando nos conectamos com alguém que se relaciona de forma diferente, o contraste pode provocar estranhamento e ciúme.>
O problema começa quando não paramos para prestar atenção, questionar, desconstruir o que nos prejudica e acessar o que é saudável. >
Mas na medida em que acessamos nosso eu verdadeiro, passamos a vivenciar até mesmo as situações desagradáveis de maneira mais harmoniosa e construtiva.>
Mesmo quando reconhecemos que o ciúme nos faz mal, é difícil evitá-lo. Isso acontece porque memórias inconscientes buscam o familiar — mesmo que ele traga dor. >
Assim surgem contradições: desejamos relações leves, mas recriamos padrões que tocam feridas e reforçam inseguranças.>
Lembremos delas ou não, guardamos memórias de vivências de rejeição, abandono, traição, injustiça ou humilhação. >
Para evitar essas dores, criamos mecanismos inconscientes que moldam nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Entre eles, o ciúme.>
Cada situação de ciúme nos convida a cuidar dessas feridas. Assim, ao reconhecê-las e compreendê-las, podemos liberar sua carga emocional e transformar a energia antes aprisionada em um caminho de crescimento e harmonia afetiva.>
A cada momento, podemos escolher: seguir presos aos registros distorcidos ou transformar essa energia no melhor de nós mesmos.>
A primeira camada a ser trabalhada é a reatividade. Portanto, treine acalmar-se e direcionar a intensidade emocional, sem se deixar levar pelos pensamentos distorcidos. Assim, com o tempo, será possível criar respostas mais construtivas.>
Durante a crise, busque manter-se consciente. Não será possível conter a intensidade, mas você pode conduzi-la.>
Aqui vão algumas dicas práticas:>
Respire conscientemente: A respiração ajuda a regular o sistema nervoso e traz clareza em momentos de crise.>
Use um “lembrete de presença”: Pode ser um pingente, uma pulseira, ou uma imagem, desde que seja algo que te ancore no momento presente.>
Reflita após a crise: Pergunte-se: o que foi tocado em mim? Qual ferida pode estar por trás dessa reação?>
Pratique observar de fora: Imagine que você está vendo a situação como espectadora. Essa distância emocional favorece a clareza.>
Medite por 5 minutos ao dia: Simples práticas diárias fortalecem sua estabilidade emocional ao longo do tempo.>
Técnica de limpeza energética: acesse aqui um áudio com este exercício gravado.>
O ciúme pode ser um portal para o autoconhecimento. Em vez de lutar contra ele, experimente acolher e investigar o que ele está tentando te mostrar.>
No fundo, costumam estar feridas básicas — rejeição, abandono, traição, injustiça e humilhação — como já mapeadas no trabalho de Lisa Bourbeau em seu livro “As Cinco Feridas Emocionais”.>
Há diversas técnicas e terapias que podem apoiar sua jornada de compreensão, cura e harmonização. Se sentir que precisa de suporte, estou aqui, oferecendo suporte terapêutico para ajudar no seu processo de transformação.>
Transformar as raízes do ciúme envolve lidar com uma bagagem de toda uma vida. Esse processo pede tempo, paciência e carinho.>
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