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Publicado em 31 de julho de 2025 às 10:01
O orgasmo pode ser muito mais do que uma única forma de prazer. Na verdade, existem diferentes tipos de orgasmo que podem ser experimentados dependendo do corpo, do estímulo, do momento e da entrega.
Conhecer essas possibilidades é um caminho poderoso de autoconhecimento e de ampliação do prazer.
Neste artigo, você vai entender quais são os principais tipos de orgasmo e como explorá-los na sua vida sexual.
É o mais comum entre mulheres e pessoas com vulva. Ocorre com estímulo direto ou indireto no clitóris, região com milhares de terminações nervosas.
Segundo a Especialista em Sexualidade e professora do curso de Ginástica Íntima do Personare, Roberta Struzani, muitas pessoas só conseguem chegar ao orgasmo por meio do estímulo clitoriano, e isso é absolutamente natural.
Como explorar:
Use os dedos, a boca ou vibradores
Combine ritmo e pressão confortáveis
Surge com penetração e estímulo interno. Pode estar ligado à região do ponto G. Roberta ressalta que esse tipo de orgasmo tende a ser mais difícil para muitas pessoas, pois requer maior entrega corporal.
Dicas para estimular:
Experimentar diferentes posições sexuais
Usar dedos ou brinquedos com curvatura
Focar na respiração e na entrega
O ponto G é uma região sensível na parede frontal da vagina. Quando estimulado corretamente, pode gerar um orgasmo mais profundo e intenso.
Como identificar:
Fica a cerca de 3 a 5 cm da entrada da vagina
Pode causar sensação de pressão ou vontade de urinar
Explore com suavidade e curiosidade
Segundo Roberta, esse tipo de orgasmo pode ser confundido com vontade de fazer xixi, e por isso muitas pessoas bloqueiam o prazer nesse ponto.
Menos comum, esse tipo de orgasmo ocorre com estímulo no colo do útero. Pode ser mais demorado, mas gera uma sensação de prazer mais difusa e emocional.
Dicas:
Requer maior entrega e confiança
Pode ser despertado com penetrações profundas e lentas
Respiração consciente e relaxamento ajudam
Roberta Struzani explica que esse tipo de prazer está relacionado ao “deixar-se levar” e pode ter conexões emocionais mais intensas, inclusive com choro ou sensação de transcendência.
É resultado do estímulo na região anal, rica em terminações nervosas. Pode ser vivido por qualquer pessoa, com consentimento, lubrificação e relaxamento.
Como ter:
Comece com toques externos e explore aos poucos
Evite pressa e foque no prazer
Roberta reforça a importância do relaxamento e da comunicação para que o orgasmo anal seja prazeroso e respeitoso.
Nem todo orgasmo precisa de estímulo físico. Algumas pessoas sentem prazer intenso apenas com fantasias, respiração, conexão emocional ou meditação. Roberta associa esse tipo ao sexo tântrico e ao slow sex.
Possível com:
Estímulo erótico mental
Sexo tântrico ou slow sex
Fantasias e conexão profunda
Acontece quando uma pessoa tem mais de um orgasmo em sequência, sem perda do desejo ou da excitação. Segundo Roberta, isso é mais comum do que se imagina, mas exige relaxamento, entrega e boa comunicação.
Como explorar:
Continuar após o primeiro clímax
Alternar tipos de estímulo
Tudo bem. Cada pessoa tem um caminho único com o próprio prazer. O importante é se permitir descobrir com carinho, curiosidade e autoconhecimento. Como diz Roberta Struzani: “prazer é processo, não obrigação”.
Roberta também reforça que o orgasmo é resultado de uma soma entre corpo, mente e emoção. Por isso, autoconhecimento, comunicação e tempo são ingredientes fundamentais. “Não existe orgasmo ideal. Existe o seu prazer, do seu jeito.”
A terapeuta destaca que o prazer pode ser cultivado, construído e resgatado, mesmo em fases de desconexão sexual. Começar pela masturbação, investir em práticas de respiração e acolher suas próprias emoções são ótimos primeiros passos.
Dica final: o Mapa Sexual do Personare ajuda a identificar seus desejos, bloqueios e potências sexuais com base na Astrologia.
Explore o prazer de forma ampla, livre e consciente.
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