> >
Leila Pereira explica dívida e pede separação entre ‘Tia Leila’ e acordos comerciais

Leila Pereira explica dívida e pede separação entre ‘Tia Leila’ e acordos comerciais

Conselheira e patrocinadora detalhou situação que envolveu contratação de jogadores e Ministério Público
...

Publicado em 10 de março de 2021 às 08:30- Atualizado há 3 anos

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
(Reprodução/Instagram)

Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, Leila Pereira explicou sobre a dívida de R$ 160 milhões entre Palmeiras e suas empresas, a Crefisa e a FAM. Esses valores são relativos a jogadores que foram contratados graças a investimentos da patrocinadora.Muito se comentou sobre um possível “perdão” da dívida em caso de eleição dela ao cargo de presidente do Palmeiras – cargo que ela disse ter interesse em atingir, mas que depende, também segundo ela, de conjunturas e decisões de sua chapa - mas a atitude foi refutada.

– Essa dívida não é com a tia Leila, é com a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Pessoa física não se confunde com a pessoa jurídica. Eu que assinei o contrato de empréstimo com o presidente do Palmeiras – afirmou.

A situação envolvendo os gastos com aporte da Crefisa na contratação de jogadores foi lembrada por ela.– Nós fomos procurados pelo clube para ajuda na aquisição de jogadores. Vários jogadores foram adquiridos com ajuda da Crefisa. Em nenhum momento escolhemos o jogador. A gente só entrava com o dinheiro. O combinado é: vendeu o jogador, vocês restituem o valor para a Crefisa. Sempre foi o combinado. Estava no contrato”, explicou.

Este vídeo pode te interessar

Questionada sobre aquele investimento ter se tornado uma dívida com modelo de negócio e cobrança distintos do que era o detalhado anteriormente, Leila explicou que a Receita Federal entendeu que os contratos não eram de patrocínio, e sim de empréstimo, porque o clube é obrigado a devolver o dinheiro.– Por causa disso, foi necessária uma retificação. O contrato foi melhorado. Foi estipulada uma taxa de juros, a menor do mercado, a taxa Selic, e foi feito dessa forma. Desde o início, foi combinado que o dinheiro teria que retornar à Crefisa na saída do jogador. Incluiu-se uma cláusula da remuneração desse dinheiro. O Palmeiras foi beneficiado nisso, não a Crefisa – finalizou.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

Tags:

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais