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Inovação na sala de aula é reconhecida no Prêmio Shell

Inovação na sala de aula é reconhecida no Prêmio Shell

Professores da rede pública que estimulam os alunos com prática de ensino diferenciada, em Ciências e em Matemática, podem concorrer a uma viagem educativa a Londres e até R$ 8 mil em dinheiro

Publicado em 2 de outubro de 2020 às 11:32

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Prêmio Shell de Educação Científica
Prêmio Shell é o reconhecimento a professores que promovem a educação científica. (Divulgação/Shell)

Despertar o interesse dos alunos por ciência e matemática é uma tarefa mais prazerosa quando, em vez de colocá-los para decorar fórmulas e conceitos, a aula é transformada em uma experiência educativa. A inovação no forma de ensinar permite também um novo jeito de aprender, e é essa prática de ensino que o Prêmio Shell de Educação Científica busca valorizar há sete anos.

Parceira executora do prêmio, a doutora em Educação e professora Maristela Sarmento adverte que o ensino das ciências no país é bastante focado no livro didático e na memorização. Então, quando o educador consegue aproximá-las da realidade do estudante, torna o aprendizado mais significativo.

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Esse aluno, motivado e instigado, avança não apenas em relação às ciências, mas em tudo

Maristela Sarmento
Professora e parceira executora do Prêmio Shell
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O Prêmio Shell,  ressalta Maristela, se propõe a reconhecer justamente o profissional que atua a partir de metodologia investigativa e estimula seus alunos a levantar hipóteses, testar, debater, produzir conhecimento e deixar um lugar de passividade.

TRANSFORMAÇÃO

A premiação tem sido, ao longo dos últimos anos, um indicador da transformação do professor e dos estudantes. Embora ainda não tenha uma pesquisa acadêmica com esse enfoque, Maristela diz que é bastante evidente o impacto na comunidade escolar dos profissionais vencedores.

As mudanças chegam na sala de aula, não só dele, mas também na de seus colegas, e tem um efeito multiplicador. “O Prêmio Shell é o reconhecimento aos professores da área científica, historicamente menos valorizados no país. Com a viagem educativa, a premiação é um investimento nesse profissional. Temos percebido que os professores mudam a sua prática depois de recebê-lo. São pequenas sementes que vão fazendo a diferença na qualidade do ensino”, observa a doutora em Educação.

HISTÓRIA

O Prêmio Shell foi criado em 2014 e é voltado para professores de Ciências, Matemática, Física, Química e Biologia da rede pública. Nas primeiras edições, contemplava profissionais do Rio de Janeiro, mas há quatro anos também passou a premiar os educadores do Espírito Santo.

A premiação dá visibilidade àqueles que inovam a prática em sala de aula e promovem o conhecimento científico, com projetos e metodologias diferenciadas.

Há duas categorias permanentes - ensino fundamental II e ensino médio - e, em 2020, uma premiação especial para profissionais dos dois segmentos que tenham desenvolvido um projeto relacionado à Covid-19.

Para participar da seleção, basta inscrever uma experiência educativa desenvolvida com a turma em, pelo menos, quatro encontros. As inscrições seguem até o dia 25 de outubro. O projeto passará por uma comissão avaliadora da área específica e, depois, por um grupo de masters que apontará os finalistas. Nestes sete anos, já foram avaliados mais de 1,4 mil trabalhos.

Os vencedores vão participar de uma imersão na área de ciências em uma viagem educativa a Londres, na Inglaterra, e ainda receberão premiação em dinheiro, de R$ 4 mil a R$ 8 mil, conforme sua colocação. As escolas desses professores também ganharão equipamentos.

PARTICIPE!

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  • Inscrições: até o dia 25 de outubro
  • Premiação: uma viagem educativa a Londres, na Inglaterra, além de premiações em dinheiro. As escolas dos professores vencedores também são premiadas com equipamentos.
  • Mais informações:  www.shell.com.br/psec

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