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Publicado em 24 de junho de 2025 às 12:05
Após quase um ano da morte de Rogério Silva, de 57 anos, conhecido como Rogerinho do Village, o assassinado dele ainda é mistério. Apontado pela Polícia Civil como uma das principais lideranças do tráfico de drogas em bairros de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, Ele foi executado no dia 7 de agosto de 2024, após receber o benefício da saída temporária. O crime aconteceu durante a tarde, no meio da rua, enquanto o homem caminhava pelo bairro Rubem Braga. >
Nesta terça-feira (24), a reportagem de A Gazeta procurou a Polícia Civil para saber sobre as investigações e questionou se algum suspeito de matar Rogerinho do Village já foi identificado, mas a corporação apenas informou, em nota, que "o fato será investigado por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim e que nenhuma outra informação seria repassada".>
A vítima era conhecida por ter liderado o tráfico de drogas nos bairros Village da Luz, Rubem Braga e Bom Pastor. Rogério estava preso desde julho de 2010, condenado pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas e cumpria pena na Penitenciária semiaberta de Vila Velha. Após receber o benefício da saída temporária, ele deveria retornar à unidade prisional no prazo de sete dias, segundo a Secretaria de Justiça (Sejus). >
Mesmo preso, segundo as investigações da Polícia Civil, ele ainda possuía o domínio da região. Em entrevista ao jornal A Gazeta em 2017, o delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, à época titular da delegacia de Crimes Contra a Vida de Cachoeiro de Itapemirim (DCCV), contou que “Rogério sempre conseguiu se manter como líder, tendo por trás a esposa e depois a filha”.>
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A esposa de Rogério, Terezinha de Jesus Moreira, foi presa em 2017 durante um culto em uma igreja na cidade de Araruama, no Rio de Janeiro. Ela responde por homicídio, tráfico de drogas e associação para o tráfico. >
A filha do casal, Sayonara Moreira Silva, que chegou a ser considerada uma das mulheres mais procuradas do Espírito Santo, seguia foragida até a publicação desta matéria, segundo conta no Banco Nacional dos Mandados de Prisão, no Portal do Conselho Nacional de Justiça, conforme consulta feita por A Gazeta nesta terça-feira (24). Ela foi condenada por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. >
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