> >
Preso suspeito de cometer dois assassinatos em bairro da Serra

Preso suspeito de cometer dois assassinatos em bairro da Serra

Maxsuel de Souza Gonçalves, conhecido como Marco Baiano, também pode ter cometido pelo menos outros dois assassinatos na região

Publicado em 2 de dezembro de 2021 às 12:27

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Maxsuel de Souza Gonçalves é acusado de ter cometido dois homicídios na Serra
Maxsuel de Souza Gonçalves é acusado de ter cometido dois homicídios na Serra. (Divulgação/PCES)

Um homem de 33 anos, apontado como o autor do assassinato de dois homens no Bairro Vila Nova de Colares, na Serra, foi preso. As investigações da Polícia Civil apontam que Maxsuel de Souza Gonçalves, conhecido como Marco Baiano, que já é réu na Justiça por esses dois crimes, também pode ter cometido pelo menos outros dois assassinatos na região. Ele está preso desde outubro deste ano, mas sua prisão só foi divulgada nesta quinta-feira (2) em coletiva de imprensa.

As mortes aconteceram nos meses de agosto e outubro deste ano. Entre as vítimas está um homem que trabalhava em uma empresa de materiais recicláveis e que não possuía nenhum envolvimento com crimes.

Rodrigo Sandi Mori, delegado titular da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, afirma que o homem detido está na lista dos cinco criminosos mais perigosos já presos pela equipe. Segundo ele, o suspeito é muito temido pela população. O delegado explicou que o homem já esteve preso, mas bastou deixar a prisão para retomar o envolvimento com o tráfico de drogas e homicídios.

"A população de Vila Nova de Colares teme ele. É até difícil produzir provas contra ele devido ao medo que as pessoas têm. Ele foi preso em 2018 portando uma pistola e passou dois anos e meio preso por porte ilegal de arma e foi solto. Em menos de sete meses matou duas pessoas", disse Sandi Mori.

Maxsuel de Souza Gonçalves é acusado de ter cometido dois homicídios na Serra
Maxsuel de Souza Gonçalves é acusado de ter cometido dois homicídios na Serra. (Divulgação/PCES)

Segundo Daniel Fortes, delegado adjunto da DHPP Serra e responsável pela investigação, Maxsuel de Souza Gonçalves, conhecido popularmente como Marco Baiano, saiu da prisão em março deste ano. O primeiro assassinato cometido por ele ocorreu em quatro de agosto desse ano, em Vila Nova de Colares.

A vítima, de identidade desconhecida, trabalhava coletando materiais recicláveis na Rua. Conforme explicou o delegado, ela acabou sendo morta por praticar pequenos furtos na região. O fato incomodou Maxsuel, que decidiu matá-lo para evitar a presença da polícia no bairro, o que poderia atrapalhar o tráfico.

"Na ocasião, após o crime, ele invadiu uma residência, aguardou a chegada da PM e, quando a população saiu para a rua para ver o que estava acontecendo, ele saiu junto, passando despercebido", detalhou o delegado.

Com a ajuda de uma testemunha, que viu Maxsuel com a arma apontada para a vítima após executá-la, a Polícia Civil conseguiu identificar o assassino. Contudo, ele cometeu outro homicídio enquanto ainda estava sendo procurado.

O segundo assassinato ocorreu no dia 2 de outubro. Desta vez, a vítima foi um homem identificado como Marcos Augusto, morador antigo do bairro Feu Rosa, que trabalhava em uma empresa de materiais recicláveis em Vila Nova de Colares. Vinícius foi morto com três tiros nas costas. Segundo a polícia, o homem não tinha envolvimento com crimes e era querido na região. Mais uma vez, Maxsuel foi visto por uma testemunha com a arma em punho após a execução de Vinícius.

Ele acabou preso três dias depois com o auxílio de denúncias anônimas, mas nunca confessou a motivação do crime, permanecendo calado durante os interrogatórios. Um exame pericial comprovou que a arma apreendida com o suspeito no momento da prisão foi a mesma usada para matar o trabalhador.

Com informações da TV Gazeta

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais