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Presídios do ES são alvo de ação nacional contra celular com detentos

Presídios do ES são alvo de ação nacional contra celular com detentos

Coordenada pelo Ministério da Justiça, operação no Estado ocorreu em quatro unidades da Grande Vitória; durante 4 dias, mais de 500 celas e 3 mil detentos foram revistados

Publicado em 3 de fevereiro de 2024 às 10:08

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A Operação Mute foi uma ação nacional com o objetivo de eliminar a comunicação ilegal nos presídios do país.
A Operação Mute foi uma ação nacional com o objetivo de eliminar a comunicação ilegal nos presídios do país. (Divulgação/Sejus)
Eduarda Lisboa
Estagiária / [email protected]
Presídios do ES são alvo de ação nacional contra celular com detentos

Uma ação nacional foi realizada por 239 policiais penais do Espírito Santo em quatro presídios da Grande Vitória com objetivo de combater uso de celulares em penitenciárias e centros de detenções de todo o país. Durante a Operação Mute, cuja 3ª fase foi iniciada na terça-feira (30) e durou até sexta (2), foram revistadas 519 celas e 3.627 detentos nos Centro de Detenção Provisória da Serra (CDPS) e no Complexo de Xuri, tendo como alvo a Penitenciária Semiaberta de Vila Velha (PSVV), Penitenciária Estadual de Vila Velha 2 (PEVV2) e o Centro de Detenção Provisória de Vila Velha (CDPVV).

Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sesjus), nenhum celular foi encontrado nas unidades prisionais durante a terceira fase da Operação Mute. O representante da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), Leandro de Oliveira Carrilho, contou que em outros Estados já foram apreendidos mais três mil aparelhos durante a operação.

“Não encontramos telefones celulares, armas ou drogas nos estabelecimentos penais do Espírito Santo. Uma realidade diferente de outros estados do País. Em 27 unidades federativas, já foram apreendidos mais de três mil telefones celulares, em todas as fases da operação.”, ressaltou Carrilho que também é policial penal federal e acompanhou a operação no Espírito Santo.

Sobre a operação

A primeira e segunda fases da Operação Mute foram realizadas em outubro e dezembro do ano passado, quando nenhum aparelho celular foi encontrado nas unidades do Espírito Santo. De acordo com o diretor-geral da Polícia Penal do Espírito Santo, José Franco Morais Júnior, o resultado da operação reflete a eficiência do sistema prisional capixaba.

“Temos policiais penais preparados e capacitados para cuidar do sistema prisional capixaba. O resultado da Operação Mute só reforça o controle e a organização das unidades prisionais do Espírito Santo. Coibir qualquer forma de comunicação dentro dos presídios com o ambiente externo é uma importante contribuição para a segurança pública e a diminuição da violência”, afirmou  Morais Júnior.

Segundo a Secretaria da Justiça, além da operação realizada, a Polícia Penal tem como conduta e procedimento diário coibir a entrada de materiais ilícitos dentro das unidades, com revistas realizadas nas celas de forma rotineira e durante a entrada de visitantes.

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