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Publicado em 18 de março de 2021 às 18:11
- Atualizado Data inválida
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre um duplo homicídio que aconteceu no final do ano passado em Vila Velha: nove suspeitos foram indiciados e viraram réus no processo sobre o crime. Um rapaz de 17 anos, que teria sido um dos executores, também responde por envolvimento no assassinato. >
De acordo com as investigações, o adolescente e outros dois homens agiram a mando de um grupo de criminosos, formado por sete líderes do tráfico de drogas da Grande Santa Rita. Eles formavam uma espécie de "consórcio" ou "aliança" para defender a região de ataques feitos por traficantes rivais.>
Daniel Belchior
Delegado adjunto da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila VelhaNo contexto dessa disputa, o grupo de criminosos realizou um duplo assassinato no dia 12 de setembro, dentro de uma residência do bairro Santa Rita. Um jovem de 18 anos e um adolescente de 17 anos morreram no local. Outros dois jovens, um de 18 anos e outro de 14 anos, conseguiram escapar do ataque. >
"As vítimas se encontravam dentro da residência, todas reunidas. Se aproveitando desse momento de distração, os executores se digiriram até o local e desferiram diversos disparos de arma de fogo. Houve o falecimento de duas pessoas e duas conseguiram se evadir, sendo uma ferida", detalhou o delegado.>
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Com cerca de mil páginas, o inquérito concluiu que o episódio foi uma "emboscada". Todos os envolvidos foram indiciados por duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio qualificada. Além de corrupção de menores, com exceção do adolescente. Sete já se encontram presos e dois continuam foragidos.>
De acordo com a Polícia Civil, os dois que ainda não foram detidos têm mandado de prisão em aberto e podem ser presos por qualquer órgão de segurança. Para isso, o órgão pede ajuda da população, que pode colaborar por meio do Disque-Denúncia (181) de forma anônima e segura. >
Delegado Geral da PC do Espírito Santo, José Darcy Arruda ressaltou a importância da colaboração. "Segurança pública é dever do Estado e direito de todos. Todos devem participar. Quem tiver informação de crime, traficantes, foragidos, precisa formalizar. Nós vamos checar e prender", garantiu.>
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