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Publicado em 29 de julho de 2022 às 13:33
Encontrado morto nesta sexta-feira (29), em Marechal Floriano, Carlos Alberto Dias, de 55 anos, além de dono de uma funerária era pastor, músico e ensinava jovens da igreja a tocar instrumentos musicais. O corpo dele foi encontrado com sinais de violência, após ser transportado dentro de um caixão. >
O pastor José Evangelista, da igreja onde a vítima atuava, demonstrou espanto com a notícia da morte do colega.>
“Não tenho nem ideia porque aconteceu uma situação dessa, mas Carlos Alberto era um homem que todas as pessoas tinham prazer em conversar com ele, pela sua educação, a maneira dele de tratar. E, como pastor, um excelente homem de Deus, e um músico da nossa igreja que vai deixar uma falta muito grande no nosso ministério pelo trabalho que ele exercia na música em nossa igreja”, afirmou à TV Gazeta. >
Já o dono do imóvel onde a funerária funciona relatou que Carlos Alberto era conhecido na comunidade e muito querido. “As pessoas gostavam demais dele. Ele tinha facilidade em fazer muitas amizades. A cidade é pequena, muita gente conhecia ele aqui em Marechal.">
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A manicure Morena Evald, moradora da região, disse que Carlos Alberto havia saído para fazer um serviço e ressaltou que ele saía com uniforme – como o corpo foi encontrado – apenas para trabalhar. >
“Ontem, pelo que eu reparei no comportamento dele, ele parece que deixou a funerária preparada, porque ele ia sair para fazer um serviço e, quando ele sai esportivamente, socialmente, saía com roupa do dia a dia, então como ele saiu com a roupa da funerária, então ele saiu como se estivesse indo prestar um serviço", explicou.>
A mulher do pastor esteve no local. Ela ficou muito abalada com o crime. Policiais civis a levaram para prestar depoimento na delegacia de Marechal Floriano.>
Um homem identificado como Carlos Alberto Dias, de 55 anos, dono de uma funerária em Marechal Floriano, na Região Serrana do Espírito Santo, e pastor, foi encontrado sem vida e com sinais de violência, na manhã desta sexta-feira (29).>
O registro da ocorrência descreve que o corpo foi deixado na entrada de uma garagem e apresentava sinais de crueldade. Havia três fitas plásticas apertando o pescoço da vítima e uma quarta amarrando os pés.>
No local ainda foi encontrado o veículo da funerária de Carlos Alberto Dias. A área foi isolada até a chegada da perícia da Polícia Civil, que constatou que o corpo foi transportado dentro de um caixão que estava no veículo da funerária e deixado no local, para ficar à vista de quem passava pela rua.>
A Polícia Civil informou também que, após os trabalhos periciais, o corpo da vítima foi recolhido por uma funerária e encaminhado ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.>
"Em algumas regiões do Estado, como a região Serrana, eventualmente, é a funerária que apoia o transporte de cadáver. No próximo mês, há previsão de todo o recolhimento e transporte cadáver ser efetivado na Região Serrana, com a vinda de uma equipe de auxiliares de perícia para compor o plantão de recolhimento de cadáver em Venda Nova do Imigrante", destacou a corporação. >
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