Publicado em 25 de agosto de 2019 às 14:57
A Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo deve entrar ainda nesta quarta-feira com um habeas corpus pedindo a liberdade de Luezes Makerlle da Silva Rocha e Gabriela Ramos Acker, advogadas presas na primeira fase da Operação Ponto Cego. A informação é do advogado Raphael Câmara, membro da Comissão de Prerrogativas da OAB-ES.>
Luezes e Gabriela são suspeitas de escrever cartas com recados de bandidos para outros criminosos do Espírito Santo. Segundo Câmara, o pedido de liberdade vai se basear em dois pontos principais: o primeiro é que, de acordo com o entendimento dele, não há risco na soltura delas para o trabalho da polícia, mesmo com as investigações da Operação ainda em curso.>
>
"As investigações são fracionadas. No que toca as advogadas, elas estão concluídas. Então, o pedido da Ordem será a colocação em uma sala de Estado Maior e a liberdade. A liberdade, em primeiro lugar, em razão da situação delas", aponta Câmara.>
O outro ponto que justificaria a liberdade das advogadas, segundo Câmara, seria a ausência de uma sala de Estado Maior para elas ficarem custodiadas. As duas foram levadas para celas comuns, mas estão separadas de outras detentas.>
"Os advogados correm risco em celas comuns porque atuam, sobretudo advogados criminalistas que atuam em situações delicadas. Eles precisam ser colocados nessas salas de Estado Maior, com segurança privativa", afirma.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta