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Publicado em 7 de julho de 2025 às 13:57
Uma tragédia familiar em Guarapari chocou os moradores do Espírito Santo no último fim de semana. A jovem Layane das Virgens de Souza, de apenas 18 anos, desapareceu após chegar da escola e, horas depois, foi encontrada morta, enterrada no quintal de uma casa, sem a cabeça. A principal suspeita é a tia da vítima, Renata Silva Souza, de 34 anos, que confessou o crime e foi presa por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Veja abaixo o que se sabe até o momento sobre o caso.>
Desaparecimento na sexta-feira (4)>
Layane costumava chegar da escola, guardar a mochila na casa onde morava com a avó, no bairro São José, e ficar no celular. Mas naquele dia, ela não seguiu a rotina. Preocupados com o sumiço, os familiares registraram o desaparecimento e iniciaram buscas por conta própria na vizinhança e em uma área de mata nos fundos do terreno da família.>
Corpo encontrado na madrugada de sábado (5)>
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Por volta das 2h da madrugada, o pai de Layane encontrou uma enxada, terra remexida e algo coberto com folhas de bananeira e um pneu. O corpo da jovem foi encontrado em uma cova rasa, no quintal ao lado do imóvel de um tio. A cabeça da jovem não foi encontrada junto ao corpo.>
Conforme boletim de ocorrência da Polícia Militar, a tia da vítima, Renata, tentou fugir ao ser confrontada, mas foi contida por familiares até a chegada da PM.>
Confissão e localização da cabeça>
Policiais militares realizaram buscas na região com os familiares e Layane para encontrar a cabeça da jovem, mas diante da baixa visibilidade, não obtiveram êxito. Eles, então, questionaram Renata sobre onde ela havia escondido a cabeça da vítima. A mulher respondeu que jogou em um lago que fica ao lado de um campo da região.>
Com a ajuda da Polícia Científica, buscas continuaram para localizar a cabeça da jovem. Por volta das 6h55, a última parte do corpo foi encontrada no local indicado. Durante o depoimento, a suspeita confessou o crime e declarou que agiu por raiva, motivada por conflitos familiares. Renata disse que Layane "não merecia o que aconteceu", mas afirmou ter arrancado sua cabeça e cortado seus pulsos sem dar chance de defesa à sobrinha. >
Lavou facas e roupa usada no crime>
Renata disse que, após o crime, lavou as facas usadas para decapitar a sobrinha e as deixou na casa de sua mãe, avó de Layane. A roupa usada na ação teria sido colocada para lavar, segundo a suspeita.>
"Menina boa", diz pai da jovem>
Em entrevista à TV Gazeta, o pai da jovem, Laurício das Virgens, disse que ainda tenta entender o que motivou tamanha crueldade. Segundo ele, Layane era tímida, tinha pouca interação social e era muito querida pela família. O homem disse que a tia da menina teria dito que a jovem surtou antes de desaparecer.>
“[Minha filha] era uma menina boa, nunca teve isso de surtar e ameaçar ninguém. Depois do desaparecimento, procuramos ela por horas e por volta de duas horas da manhã procuramos no quintal [da tia] e depois a encontramos em uma cova com palha de bananeira e madeiras por cima. Aí tive a certeza de que tinha acontecido alguma coisa com ela”, disse Laurício das Virgens.>
Prisão da tia>
Renata foi conduzida à Delegacia Regional de Guarapari, onde foi autuada em flagrante por homicídio qualificado — por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima — e também por ocultação de cadáver. Posteriormente, foi encaminhada ao Centro Prisional Feminino de Cariacica. No domingo (6), a mulher passou por audiência de custódia, e a Justiça converteu sua prisão em preventiva.>
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