O homem morto a tiros na manhã desta sexta-feira (12) – dentro e um carro de aplicativo que veio do Rio de Janeiro – após um ataque entre o Morro da Floresta e Morro do Jaburu, em Vitória, foi identificado. Trata-se de Jackson dos Santos Sodré, conhecido como Jackson Paraíba ou Jackson do Pecado. Ele é líder do tráfico na região de Santa Rita, em Vila Velha, e integrava a lista dos 10 criminosos mais procurados do Espírito Santo.
Contra Jackson, de 30 anos, havia um mandado de prisão em aberto por homicídio. A informação da identidade dele foi confirmada por uma fonte da polícia ao repórter Vinicius Colini, da TV Gazeta.
No início da manhã desta sexta-feira (12), Jackson foi baleado dentro de um veículo de aplicativo, um Honda Civic branco. Segundo o motorista, que também acabou baleado, ele trouxe o passageiro de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, para visitar a família. O destino era o Mirante do Jaburu.
O ataque aconteceu por volta das 5h. Conforme apuração do repórter Diony Silva, da TV Gazeta, o motorista de aplicativo, de 30 anos, cobrou mil reais para trazer Jackson até Vitória e depois levá-lo de volta ao Rio de Janeiro. O agente Alberti, da Guarda Municipal de Vitória, detalhou o relato do motorista de aplicativo.
"O condutor disse que o veículo é de aplicativo e veio do Rio de Janeiro para Vitória. Ele relatou que, ao chegar próximo do destino, ele perguntou ao passageiro se era perigoso subir o morro, e o passageiro disse que não, que era só baixar o farol. Quando estavam no alto do morro, ele escutou os disparos na direção do veículo, acelerou e veio para o Pronto Atendimento (PA) da Praia do Suá", pontuou o agente, em entrevista à TV Gazeta.
Pelo relato do motorista, os guardas acreditam que o ataque tenha ocorrido na Rua Desembargador Gílson Mendonça, na região de Gurigica.
Jackson não resistiu aos ferimentos e já chegou morto no PA da Praia do Suá. O motorista, baleado na perna, recebeu os primeiros socorros e depois foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), também na Capital.
De acordo com o agente Alberti, o motorista de aplicativo não tem nenhum mandado de prisão em aberto. A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória.
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