A Justiça concedeu liberdade provisória aos dois homens, de 26 e 32 anos, e a mulher, de 41, presos - na quarta-feira (30) - suspeitos de fabricar e comercializar armas de fogo em Jaguaré, Norte do Estado. Em relação aos homens, o juiz Rafael Fracalossi Menezes ainda determinou uma fiança de R$ 5 mil para cada um deles.
Todos haviam sido presos em uma operação da Polícia Civil em um local que funcionava como oficina para produção de armas, que contava até com impressoras 3D utilizadas para impressão de parte do armamento.
Segundo consta na audiência de custódia, realizada na quinta-feira (31), o magistrado considerou que a liberdade dos suspeitos não oferecia risco à ordem econômica e pública, considerando que eles possuíam residência fixa e ocupação lícita.
Os três precisam cumprir uma séria de medidas cautelares como: não de sair da Comarca onde residem sem prévia autorização do juiz natural da causa; comparecimento a todos os atos do processo, devendo manter endereço atualizado; proibição de frequentar bares, boates e assemelhados; comparecer em até cinco dias úteis ao juízo ao qual o presente APFD será distribuído.
Caso descumpram, poderão ter decretada sua prisão preventiva.
Dois homens, de 26 e 32 anos, e uma mulher, de 41, foram presos em uma operação realizada pela Polícia Civil na última quarta-feira (30) em Jaguaré, no Norte do Estado. Segundo a corporação, eles são suspeitos de estarem fabricando e comercializando armas de fogo.
As armas eram fabricadas aos fundos de uma residência onde um dos suspeitos morava há cerca de três anos com a companheira, uma mulher de 41 anos, detida em flagrante. No local, também foram apreendidas diversas munições, duas submetralhadoras caseiras, diversas partes de armas, e impressoras 3D utilizadas para impressão de parte das armas. O nome de nenhum dos suspeitos foi divulgado pela polícia.
De acordo com a titular da Delegacia de Polícia de Jaguaré, delegada Gabriella Zaché dos Santos, a investigação começou a partir de uma denúncia anônima há cerca de dois meses. A partir de então, os policiais passaram a investigar os três indivíduos, sendo constatada uma atitude suspeita de produção de armas de fogo.
Durante a operação, ao adentrar na residência onde era produzido o material, os policiais se depararam com um quarto onde ficavam as impressoras 3D, responsáveis por fabricar carregadores e outras peças que compõem uma arma. "Quando a equipe chegou ao local para realizar as prisões, estava sendo produzido o cano de uma arma. O suspeito quis dizer que aquilo estava sendo produzido para motocicletas, mas verificamos que não era", detalhou a delegada.
De acordo com a Polícia Civil, um dos homens presos, juntamente com a esposa, proprietários da residência, eram responsáveis pela fabricação das armas. O outro, revendia o material para todo o Estado. Segundo a corporação, nenhum dos três tem histórico criminal.
As armas passarão por uma perícia, que vai identificar em quais crimes elas foram utilizadas.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta