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Publicado em 19 de julho de 2022 às 12:04
A família de Bruno da Silva Castilho, de 20 anos, assassinado com golpes de faca em uma plantação de tomates, no interior de Muniz Freire, espera por justiça. O caso aconteceu na localidade de Assunção, no dia 25 de junho e até o momento, ninguém foi preso pelo crime. Segundo a irmã da vítima, Ariane Silva, o crime comoveu a localidade onde morava. >
Ariane se lembra do irmão com emoção. “Ele era uma pessoa muito boa, trabalhador. Havia acabado de tirar carteira, estava muito feliz. E, apesar da pouca idade, seria promovido a encarregado da colheita de tomates onde trabalhava. Foi morto por inveja”, disse a irmã de Bruno.>
Ela conta que o irmão foi assassinado com nove facadas, em meio à plantação. Bruno chegou a ser socorrido para um hospital, mas não resistiu. O suspeito fugiu do local e dias depois, foi ouvido e liberado pela polícia. >
“O que queremos é que a justiça seja feita. Pretendemos fazer uma manifestação pacífica, no dia 25 de julho (quando completará um mês do crime), em frente ao fórum de Muniz Freire”, contou. >
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Questionada pela reportagem de A Gazeta sobre o caso, a Polícia Civil informou que mesmo dia do crime, a polícia representou pela prisão do suspeito e realizou buscas para tentar prendê-lo em flagrante, porém sem sucesso.>
O crime aconteceu em um sábado. Na segunda-feira seguinte, dia 27, o suspeito se apresentou, foi ouvido e liberado. O motivo, segundo a Polícia Civil, é que não estava em estado de flagrante e o mandado de prisão não havia sido expedido pela Justiça. O inquérito ainda não foi concluído e segue sob investigação da delegacia de Muniz Freire.>
Bruno da Silva Castilho foi morto a facadas em uma plantação de tomate, na localidade de Assunção, zona rural de Muniz Freire, na Região do Caparaó. O crime foi registrado na manhã de sábado (25). >
O suspeito, segundo a Polícia Militar, fugiu do local e não foi localizado. A Polícia Militar informou que fez buscas na região pelo suspeito e o carro dele foi abordado próximo ao trevo do município. No veículo havia somente uma mulher. >
Ela disse que seu marido chegou em casa dizendo que tinha tirado a vida de uma pessoa. Após confessar o crime à esposa, ele teria saído no carro. A mulher do suspeito disse ainda que entrou em contato, por celular, com um advogado da família e juntos foram ao encontro do homem. >
Com o advogado, e em outro carro, o suspeito tomou destino ignorado, de acordo com a esposa do suspeito. Depois, ela contou que seguiu para casa, no carro do companheiro e, neste momento, foi abordada pela polícia. A mulher foi encaminhada para a Delegacia Regional de Venda Nova do Imigrante para prestar depoimento e liberada. >
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