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Família doa órgãos de filho de PM morto ao sair do trabalho na Serra

Família doa órgãos de filho de PM morto ao sair do trabalho na Serra

Daniel Moreira Patrício, de 23 anos, levou um tiro na nuca na noite da última segunda-feira (03), no Bairro das Laranjeiras. A doação foi feita na noite desta quarta-feira (05) em hospital na Serra e vai beneficiar seis pessoas, segundo a família

Publicado em 6 de agosto de 2020 às 11:55

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Rapaz era filho de um sargento da Polícia Militar. Família fez doação de órgãos
Daniel Moreira Patrício, de 23 anos, baleado ao sair do trabalho, na Serra. (Reprodução / Instagram)

A família de Daniel Moreira Patrício, de 23 anos, baleado ao sair do trabalho na noite da última segunda-feira (03) no Bairro das Laranjeiras, na Serra,  decidiu doar os órgãos do rapaz. Os procedimentos da doação foram realizados na noite desta quarta-feira (05) no Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e vai beneficiar seis pessoas, segundo um familiar da vítima. O jovem era filho de um sargento da Polícia Militar.

Em conversa com a reportagem de A Gazeta, um tio de Daniel, que pediu para não ter o nome revelado, confirmou a doação de órgãos e afirmou que o gesto traz conforto à família nesse momento de dor.

"Não sei quantos órgãos foi possível doar, mas sei que seis pessoas seriam beneficiadas com a doação. É um menino novo, tinha uma vida toda pela frente. Hoje traz um conforto saber que ele, na juventude dele, vai ajudar outras pessoas. Não era o que a gente queria, mas aconteceu, e isso ajuda a acalmar o coração", afirmou o tio.

O CRIME

O crime aconteceu por volta das 23h45 de segunda-feira (03). Daniel saía da lanchonete em que trabalhava quando foi abordado e atingido por um tiro na nuca. Policiais que faziam patrulhamento em uma região próxima receberam o chamado para a ocorrência quando viram um veículo em alta velocidade.

Ao realizarem a abordagem, viram que se tratava do sargento da Polícia Militar que estava levando o filho para o hospital. Os militares reconheceram o colega e a guarnição acompanhou o veículo até o Hospital Dr. Jayme Santos Neves.

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL

A reportagem da TV Gazeta teve acesso a um boletim de ocorrência, onde testemunhas contaram que a vítima estava recebendo ameaças de um homem que é ex-namorado da jovem que ele vinha tendo um relacionamento amoroso.

A reportagem de A Gazeta demandou a Polícia Civil para saber se algum suspeito havia sido identificado e se já existe uma linha de investigação. Por nota, a Polícia Civil informou que o fato está sendo investigado por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Serra.

"Até o momento, nenhum suspeito de cometer o crime foi detido. Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada. A PCES pede que a população possa auxiliar a investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas", diz a nota.

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