> >
Explosão de carro em Vitória: perícia é concluída e laudo está com delegado

Explosão de carro em Vitória: perícia é concluída e laudo está com delegado

Ricardo Portugal, na época com 38 anos, dirigia o próprio veículo, um Jeep Compass pela Avenida Adalberto Simão Nader quando o SUV explodiu em movimento em 30 de outubro de 2020. Ele morreu no local

Publicado em 12 de maio de 2021 às 18:14

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
Empresário Ricardo Portugal, de 38 anos, morreu em acidente de carro
Empresário Ricardo Portugal, de 38 anos, morreu em acidente de carro. (Acervo pessoal)

Após mais de seis meses da explosão de um veículo que matou Ricardo Portugal em 30 de outubro de 2020, em Vitória, a Polícia Civil informou à reportagem de A Gazeta nesta quarta-feira (12) que concluiu a perícia no veículo que explodiu e encaminhou o laudo à Delegacia de Delitos de Trânsito (DDT), para ser incluído no Inquérito Policial. Segundo a corporação, o veículo encontra- se em poder da Polícia Civil e está à disposição dos familiares da vítima para a retirada.

Explosão de carro em Vitória - perícia é concluída e laudo está com delegado

empresário, na época com 38 anos, dirigia o próprio veículo, um Jeep Compass, pela Avenida Adalberto Simão Nader quando o SUV explodiu em movimento. Na sequência, o veículo foi consumido pelas chamas e o condutor morreu carbonizado por não ter conseguido se desprender do cinto de segurança. Veja abaixo o vídeo que mostra o momento da explosão.

Apesar da confirmação da conclusão da perícia e do envio do laudo à DDT, que tem como titular o delegado Maurício Gonçalves, a Polícia Civil informou que "informações sobre a perícia e o andamento da investigação não serão divulgadas neste momento, uma vez que o Inquérito Policial ainda está em andamento e tem caráter sigiloso".

Do veículo, sobrou apenas a carcaça de metal; motorista morreu e autoridades ainda trabalham no local
Do Jeep Compass, sobrou apenas a carcaça de metal. Perícia no veículo foi concluída. (Carlos Alberto Silva)

Através de nota, a PC informou ainda que "até a presente data, não houve nenhum indiciamento" e que "o veículo encontra- se em poder da Polícia Civil e está à disposição dos familiares da vítima para a retirada. O advogado da família já foi comunicado".

A Gazeta entrou em contato com a viúva de Ricardo, Cristiane Fernandes Marba, para ouvi-la sobre a conclusão do laudo, já que a família do empresário aguardava pelo documento. Ela informou que prefere não se pronunciar sobre o assunto por enquanto.

A reportagem de A Gazeta demandou a Allianz Seguradora, responsável pelo seguro do veículo, para saber se a empresa  já recebeu o laudo da perícia do Jeep Compass. Os questionamentos foram: A quantia referente ao valor do veículo já foi paga ou está sendo providenciada para a família? Qual foi a quantia? O laudo já foi entregue à seguradora? Se foi entregue, foi quando? O que consta no laudo? Não houve resposta até a publicação desta matéria.

A seguradora retornou informando que "reitera a sua solidariedade aos parentes do sr. Ricardo Portugal Moura Guedes e informa que está em contato constante com os familiares para quaisquer esclarecimentos sobre o caso. Por fim, a empresa destaca que, por questões contratuais, não disponibiliza dados relacionados à apólice de seguro e ao sinistro. A Allianz Seguros permanece à disposição".

A Fiat Chrysler Automóveis (FCA), proprietária da marca Jeep, também foi demandada pela reportagem, já que aguardava ainda pela entrega do laudo, para se posicionar novamente agora que a perícia no veículo foi concluída. A resposta será incluída nesta reportagem assim que houver retorno.

INVESTIGAÇÕES DEMORADAS

As investigações duraram mais de seis meses. No final de abril, a Polícia Civil informou à reportagem de A Gazeta que o inquérito policial havia sido devolvido à Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito no último dia 15.

A partir desta data, começou a valer o prazo estendido pela Justiça de 90 dias para a conclusão do inquérito – esta decisão havia sido dada ainda em janeiro, mas o inquérito policial não havia sido remetido à Delegacia de Delitos de Trânsito (DDT). Na ocasião, A PC informou ainda que diligências e oitivas seguiam em andamento.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais