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Diarista morta em Vila Velha: protesto pede por justiça e segurança em rodovia

Diarista morta em Vila Velha: protesto pede por justiça e segurança em rodovia

Um dos principais motivos da manifestação é o pedido de mais segurança para quem usa a Leste-Oeste para praticar caminhada, corrida e ciclismo, assim como a diarista Iraci de Souza Teixeira fazia cotidianamente

Publicado em 4 de maio de 2025 às 10:41

Corpo de idosa foi encontrado enterrado em terreno baldio no bairro Vale Encantado, com sinais de violência
Manifestação pede mais segurança em rodovia após assassinato de diarista em Vila Velha Crédito: Diony Silva/TV Gazeta

Um protesto organizado por grupos de ciclismo e corrida de Cariacica marcou as primeiras horas da manhã deste domingo (4). Vestidos de branco e com cartazes que pediam por justiça e segurança, os ciclistas e corredores dedicaram o ato à diarista Iraci de Souza Teixeira, de 66 anos, assassinada em Vila Velha. O corpo da idosa, desaparecida desde 26 de abril, somente foi encontrado no último dia 1º.

Corpo de idosa foi encontrado enterrado em terreno baldio no bairro Vale Encantado, com sinais de violência
Manifestação pede mais segurança em rodovia após assassinato de diarista em Vila Velha Crédito: Diony Silva/TV Gazeta

Conforme apurou a reportagem da TV Gazeta, que acompanhou a manifestação, o grupo saiu do bairro Bela Vista, em Cariacica, com destino ao condomínio onde a diarista morava, no bairro Vale Encantado, em Vila Velha. O ato percorreu a Rodovia Leste-Oeste, local em que a vítima havia sido enterrada em uma cova rasa, feita em um terreno baldio da região.

Um dos principais motivos da manifestação é o pedido de mais segurança para quem usa a via para praticar caminhada, corrida e ciclismo, assim como a diarista Iraci de Souza Teixeira fazia rotineiramente.

Entenda o caso

Iraci de Souza havia desaparecido no dia 26 de abril, após sair de casa, em Vale Encantado, para uma caminhada. A diarista foi fazer a atividade física numa região conhecida como "Reta do Vale", perto da Escola Municipal Joffre Fraga, e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado apenas na última quinta-feira (1º), já em estado avançado de decomposição, por um amigo da família que ajudava nas buscas.

As investigações apontaram que o corpo apresentava sinais de agressão. Segundo o investigador Walter Santana, havia afundamento bilateral no crânio, e as mãos e os pés estavam amarrados com uma camisa branca, com os braços para trás.

Uma chave foi encontrada junto ao corpo, mas o cartão de crédito que Iraci levava não foi localizado. Os trabalhos iniciais da perícia, realizados ainda no local onde o corpo foi encontrado, apontaram, segundo o investigador, que provavelmente as lesões foram provocadas por um instrumento contundente.

A Polícia Civil investiga a possível ligação de um homem preso por porte ilegal de arma com a morte da diarista. O suspeito foi detido pela Polícia Militar nas proximidades da casa onde a vítima morava.

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas (DEPD), delegado Luiz Gustavo Ximenes, a prisão ocorreu horas após o corpo de Iraci ter sido encontrado em um terreno no final da rua Monte Sinai, próximo à Rodovia Leste-Oeste.

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