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Acompanhe a situação das rodovias bloqueadas e liberadas no ES em tempo real

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Caminhoneiros que não aceitam a derrota de Bolsonaro nas urnas fecham estradas no Espírito Santo e em outros Estados do país

Publicado em 1 de novembro de 2022 às 06:43

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Mariana Lopes
Estagiária / [email protected]

As rodovias federais que cortam o Espírito Santo começaram a ser desbloqueadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após determinação do ministro Alexandre de Moraes. A decisão do magistrado foi confirmada pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) nos primeiros minutos desta terça-feira (1).

Desde segunda-feira (31), após a vitória de Lula (PT) no domingo (30), caminhoneiros bolsonaristas bloqueiam vias em todo o país. Conforme levantamento da PRF, às 00h00 desta quinta-feira (3) não há mais trechos com bloqueios. 

A decisão de Alexandre de Moraes determina que a PRF e polícias militares dos estados tomem ações imediatas para desobstrução de vias.

Em caso de descumprimento da ordem, está previsto o eventual afastamento do cargo do diretor da instituição federal, Silvinei Vasques, e a aplicação de uma multa de R$ 100 mil por hora.

Pontos liberados

  1. Aracruz: km 174 da BR 101;
  2. Baixo Guandu: km 102 da BR 259;
  3. Cariacica: km 289 da BR 101;
  4. Colatina: km 49 da BR 259;
  5. Colatina: km 60 da BR 259;
  6. Domingos Martins: km 38 da BR 262;
  7. Domingos Martins: km 95 da BR 262;
  8. Domingos Martins: km 37 da BR 262;
  9. Ibatiba: km 160 da BR 262;
  10. Ibatiba: km 157 da BR 262;
  11. Iconha: km 372 da BR 101;
  12. Itapemirim: km 401 da BR 101;
  13. Itapemirim: km 408 da BR 101;
  14. Itapemirim: km 414 da BR 101;
  15. João Neiva: km 204 da BR 101
  16. Linhares: km 128 da BR 101;
  17. Linhares: km 150 da BR 101
  18. Marechal Floriano: km 47 da BR 262;
  19. São Mateus: km 65 da BR 101;
  20. São Mateus: km 58 da BR 101;
  21. Serra: km 247 da BR 101;
  22. Serra: km 264 da BR 101;
  23. Venda Nova do Imigrante: km 103 da BR 262;
  24. Viana: km 305 da BR 101;
  25. Serra: km 247 da BR 101;
  26. Serra: km 264 da BR 101.

Nota da PRF

 A Polícia Rodoviária Federal (PRF), instituição permanente de Estado, sempre trabalhou com o compromisso constitucional de garantir a mobilidade eficiente, a preservação da ordem pública, a segurança viária e o combate ao crime nas rodovias federais brasileiras. Desde de domingo (31/10), quando surgiram as primeiras interdições, a PRF adotou todas providências para o retorno da normalidade do fluxo, direcionando equipes para os locais e iniciando o processo de negociação para liberação das rodovias priorizando o diálogo, para garantir, além do trânsito livre e seguro, o direito de manifestação dos cidadãos, como aconteceu em outros protestos. 

 É importante destacar que a PRF já acionou a Advocacia Geral da União (AGU) em todos os Estados onde foram identificados pontos de bloqueio, para obter interdito proibitório na Justiça Federal, objetivando, liminarmente, a expedição de mandado judicial como forma de garantir pacificamente a manutenção da fluidez nas rodovias federais brasileiras. 

 Por fim, a PRF encontra-se em todos os locais identificados com efetivo mobilizado nos pontos de bloqueio e permanece trabalhando pelo fluxo livre nas rodovias federais, viabilizando-se o escoamento da produção, assim como o direito de ir e vir dos cidadãos, além de seguir monitorando de perto os locais com alta probabilidade de interdição.

Procurada pela reportagem, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) se mostrou contrária ao ato dos caminhoneiros e disse que "respeita o resultado soberano das urnas".

Nota da CNTTL

"A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística) defende, acima de tudo, a democracia, ou seja, RESPEITA O RESULTADO SOBERANO DAS URNAS. 

"Vivenciamos uma ação antidemocrática de alguns segmentos que não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos de não aceitação do resultado das urnas. Precisamos respeitar o que o povo decidiu nas urnas: a vitória de Luís Inácio Lula da Silva. Esse projeto que está foi derrotado ontem”, enfatiza o diretor da CNTTL, o caminhoneiro autônomo de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer. 

O diretor da Confederação reforça que a pauta da categoria dos caminhoneiros não é política, mas econômica. 

“Os 800 mil caminhoneiros autônomos e celetistas da nossa base da CNTTL continuarão a luta pela volta da aposentadoria aos 25 anos de trabalho, pela consolidação Piso Mínimo de Frete, pela criação de pontos de parada e descanso, pela redução do preço do combustível e pela defesa da Petrobras. Essa luta é permanente”, frisa Litti"

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