Morreu nesta sexta-feira (30), aos 39 anos, o inspetor penitenciário Sóstenes Araújo, servidor efetivo da Secretaria Estadual da Justiça (Sejus). No início de junho passado, ele foi indicado para o cargo de assessor de políticas públicas da mesma pasta. Diversas entidades e pessoas ligadas ao sistema penal lamentaram neste sábado (1º) o falecimento.
Em seu perfil no Facebook, o secretário de Estado da Justiça, André Garcia, escreveu que foi com profundo pesar que recebeu a notícia do falecimento do policial penal e assessor especial da Sejus. "Araújo estava completamente integrado à missão de melhoria do bem-estar dos servidores, com muita energia e força de trabalho. Prestou relevantes serviços ao sistema e também atuou com destaque na representação sindical. Num momento triste como esse, peço a Deus que conforte o coração de familiares, colegas de farda e amigos."
O Sindicato dos Inspetores do Sistema Penitenciário do Espírito Santo (Sindaspes) lamentou em postagem no Instagram a morte de seu diretor financeiro e ex-presidente. "Sostenes Araújo foi um líder exemplar, dedicado e incansável na defesa dos direitos e interesses dos inspetores penitenciários."
A Federação Sindical Nacional de Servidores Penitenciários e Policiais Penais (Fenasppen) também prestou homenagem a seu diretor jurídico licenciado. "Araújo foi um líder combativo, sempre atuante na luta estadual e em âmbito nacional em defesa dos direitos dos policiais penais."
O deputado federal Da Vitória (PP) afirmou em sua conta no Instagram: "Quero deixar meus sinceros sentimentos à família e à Polícia Penal pela precoce despedida do nosso amigo".
Sóstenes Araújo havia sido nomeado, em março, assessor especial da Casa Civil do governo Renato Casagrande (PSB). Em abril, o ato foi anulado. No início de junho passado, ele voltou a integrar o governo no cargo de assessor de políticas públicas da Sejus.
Reportagem de A Gazeta revelou que o inspetor era investigado pela Polícia Federal, por suspeita de orientar votos de detentos do Centro de Detenção Provisória da Serra em benefício de determinados candidatos nas eleições de 2022.
A reportagem entrou em contato com a Sejus para mais informações, e a pasta informou que não vai se manifestar. A Polícia Civil informou que a morte do inspetor foi registrada como suicídio.
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