Uma semana após o temporal que atingiu Vila Velha, a maternidade de
foi reaberta, mas com um dos seus dois centros cirúrgicos ainda interditado. Isso porque a sala ficou com as paredes danificadas depois que foi invadida pela enchente. A maternidade e o Pronto-Atendimento que funcionam ao lado ficaram fechados por sete dias e foram reabertos na noite dessa sexta-feira (24) após quatro dias de higienização. O primeiro bebê que veio ao mundo na maternidade após a reabertura nasceu um pouco antes das 10h deste sábado, segundo a direção da unidade.
Grávidas e bebês que estavam internados na maternidade foram transferidos no dia do alagamento para outras unidades com o auxílio do Exército. Como eram pacientes de casos de menor complexidade, eles tiveram alta nos outros hospitais e não precisaram retornar para a maternidade de Cobilândia.
Segundo o diretor da maternidade, Clio Venturim, as paredes do centro cirúrgico interditado ficaram descascando depois do alagamento, o que impediu sua reabertura nesse primeiro momento. "Houve danos na parede. Não pode ter qualquer descascado no centro cirúrgico. Como infiltrou um pouco, a gente vai ter que lixar, fazer uma pintura nova para voltar a funcionar", explica.
O diretor, no entanto, garante que a capacidade de atendimento da maternidade não fica prejudicada sem essa sala porque os profissionais não fazem duas cirurgias ao mesmo tempo na unidade.
Os trabalhos de faxina e desinfecção dos locais, de vistorias nas instalações elétricas e dos equipamentos clínicos e ambulatoriais incluíram, segundo a Prefeitura de Vila Velha, limpezas pesada, setorial, fina, dedetização, desratização e teste nos equipamentos.
De acordo com a Prefeitura, enquanto durou a interdição no PA e na maternidade de Cobilândia, os atendimentos de urgência e emergência foram transferidos para o Pronto Atendimento da Glória e as demandas de procedimentos obstétricos para o Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Heimaba) e Hospital Municipal de Cariacica.
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