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Grupo especial da polícia vai caçar chefes do tráfico e assassinos no ES

Grupo especial da polícia vai caçar chefes do tráfico e assassinos no ES

Agentes de segurança estadual e federal passam a atuar juntos, na área de inteligência, para reduzir criminalidade

Publicado em 13 de dezembro de 2019 às 19:45

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Secretário de Segurança Roberto Sá. (Vitor Jubini)

Uma portaria publicada nesta sexta-feira (13) pelo governo do Estado criou o Grupo Integrado de Operações de Segurança Pública (Giosp), que vai reunir representantes das polícias Civil, Militar, Rodoviária e Federal, mais a Secretaria da Justiça, para fechar o cerco aos chefões do tráfico e assassinos no Espírito Santo. A equipe, composta por 20 pessoas da área de inteligência, tem como finalidade combater a chamada "criminalidade violenta".

Embora já houvesse troca de informações entre esses agentes antes da criação do Giosp, o secretário de Estado da Segurança Pública (Sesp), Roberto Sá, destaca que, ao se juntarem em um mesmo espaço, a expectativa é otimizar o  trabalho com o compartilhamento das informações necessárias para determinar investigações, operações e prisões.

Grupo especial da polícia vai caçar chefes do tráfico e assassinos

Ele diz que o trabalho do grupo não será operacional, mas de inteligência, e com foco em um tipo de crime mais organizado. As polícias vão manter sua atuação de investigação e repressão das atividades criminosas do dia a dia, enquanto o grupo terá como foco identificar as organizações, os mandantes, os chefões de crimes como tráfico de drogas, armas e homicídios. 

"A ideia é que a gente possa monitorar os riscos e faça, de fragmentos de informações a construção de evidências, que proporcione a antecipação de alguns eventos críticos, como, por exemplo, disputas entre bairros e rebeliões", ressalta Roberto Sá.  

O secretário observa que a informação é um elemento precioso em segurança pública, e ela será analisada e compartilhada pelo grupo, que não vai se ater "aos crimes de varejo, mas buscar sempre o segundo andar", nas palavras dele. "Vamos investigar quem proporciona a atividade criminosa. Tem alguém lavando dinheiro, comprando arma, alguém que está estimulando uma disputa territorial? Serão essas pessoas e atividades o foco da atuação do Giosp", aponta.

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Questionado se o grupo terá metas a cumprir, Roberto Sá afirma que, num primeiro momento, não. Os agentes vão se reunir diariamente em uma sala na sede do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas (Nuroc) e, futuramente, no Ciodes. 

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