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Coronavírus: transmissão importada, local e comunitária. Qual a diferença?

Coronavírus: transmissão importada, local e comunitária. Qual a diferença?

Com o avanço da doença no Brasil e no Espírito Santo, especialista explica os diferentes estágios possíveis de transmissão

Publicado em 20 de março de 2020 às 09:01

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Luiz Carlos Reblin diferenciou os diferentes estágios de transmissão possíveis do coronavírus. (Reprodução/TV Gazeta)
Coronavírus - transmissão importada, local e comunitária.

O Espírito Santo registra até esta sexta-feira (20) 13 casos confirmados e outros 488 suspeitos do novo coronavírus. Das confirmações, nenhuma delas foi classificada como transmissão comunitária. Nesse momento de muitas dúvidas em relação à doença que assusta o mundo, uma delas está relacionada sobre as formas de contágio da Covid-19. Há três formas de um indivíduo transmitir o coronavírus para o outro, como explica o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Luiz Carlos Reblin.

TRANSMISSÃO IMPORTADA

"É uma classificação que o Ministério da Saúde adota para o momento que estamos enfrentando. Nesse sentido, temos a transmissão importada, que são os casos em que a pessoa veio de fora do país. Alguém que tenha viajado para o exterior, voltou ao Brasil, apresentou os sintomas e confirmou a doença", explicou o especialista.

TRANSMISSÃO LOCAL

Além da transmissão importada, ainda existem a local e a comunitária. A primeira, alerta o coordenador, ocorre com pessoas próximas de quem veio do exterior e também se infecta. "A transmissão local é quando essa pessoa que viajou e adoeceu transmite a doença para um membro da família, parente ou um amigo", disse Reblin em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta. No último sábado, foi confirmado o primeiro caso de transmissão local no Espírito Santo. Se trata de um professor de Linhares que teve contato com um cunhado que veio de outro país. 

TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA

Por fim, está a transmissão comunitária. Oficialmente não há manifestação de que tenha ocorrido no Estado, contudo essa possibilidade não está descartada. O subsecretário detalhou como ele acontece.

"A transmissão comunitária é quando alguém adoece aqui no Brasil ou Espírito Santo e já não se consegue identificar quem foi o transmissor para esse indivíduo. Não conseguimos mais acompanhar o modelo de transmissão, o que potencializa os riscos de mais transmissões e dificulta o controle da doença", alerta.

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