> >
Preso no ES mais um envolvido em esquema de lavagem de dinheiro

Preso no ES mais um envolvido em esquema de lavagem de dinheiro

Segundo o MPES, o detido seria um dos laranjas da organização e utilizava uma identidade falsa. Ele confessou que concordou com a abertura de uma empresa fictícia

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 22:15

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Dinheiro apreendido em operação da Polícia Civil nesta terça-feira (15)
Dinheiro apreendido na operação da Polícia Civil na terça-feira (15). (MPES/Divulgação)

Mais um homem foi preso no Espírito Santo por participar do suposto esquema de lavagem de dinheiro sediado no Estado. O detido seria um dos laranjas da organização e utilizava uma identidade falsa com o nome de Gerson Francisco Borges.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPES) informou nesta sexta-feira (18), ele confessou que concordou com a abertura de uma empresa fictícia e de uma conta bancária utilizando documentos de identidade falsos. A prisão foi feita na quinta (17).

Em troca, ele recebia pagamentos mensais feitos por outros integrantes da organização criminosa que foram presos na terça-feira (15), quando foi deflagrada a Operação Piànjú pela Polícia civil e pelo MPES. “Gerson” foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

A operação contou com apoio das Polícias Civil de São Paulo, Alagoas e Ceará, além da Capitania dos Portos, e teve o objetivo de desarticular uma estruturada organização criminosa de lavagem de dinheiro, com atuação interestadual e internacional.

O MPES informou ainda que o material apreendido, que se encontra lacrado, está em análise e poderá permitir novos desdobramentos. Os altos valores em dinheiro envolvidos, US$ 630 mil e R$ 230 mil, serão depositados em contas judiciais e ficarão à disposição do juízo para depois ter uma destinação específica.

O ESQUEMA

Após dois anos de investigação, a Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos da Polícia Civil apontou que a célula da organização criminosa que atuava no Espírito Santo era composta por dois grandes empresários, além de diversos outros membros, e agia como “prestadora de serviços” de lavagem de dinheiro para outras organizações criminosas.

O grupo simulava a prestação de serviços para empresas dos Estados Unidos e China. Segundo o MPES, foram praticados diversos crimes, entre eles: organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos públicos e particulares, inserção de dados falsos em sistemas informatizados, falsidade ideológica, estelionato e falsa comunicação de crime.

Os autos do processo apontam que o esquema tinha ligação com empresas e pessoas investigadas e denunciadas no âmbito de diversas fases da Operação Lava Jato. De acordo com os investigadores, essa organização criminosa movimentou mais de R$ 800 milhões em valor global.

Os membros responsáveis pelo esquema de lavagem de dinheiro usavam empresas de fachada e fictícias, criadas com identidades falsas, expedidas pelo Setor de Identificação da própria Polícia Civil do Espírito Santo

Com informações do MPES

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais