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Parque tecnológico entra em operação com chegada de primeira empresa na Serra

Parque tecnológico entra em operação com chegada de primeira empresa na Serra

Localizado no campus do Ifes, o espaço foi criado para impulsionar desenvolvimento de tecnologia e inovação no Estado

Gabriela Maia

Estagiária / [email protected]

Publicado em 11 de setembro de 2025 às 18:52

O primeiro parque tecnológico do ES conta com uma área de 50.000m²
O Parque Tecnológico Alvo conta com uma área de 50 mil m² na Serra Crédito: Prefeitura da Serra/Divulgação

O Parque Tecnológico Alvo entrou em operação oficialmente nesta quinta-feira (11) com a instalação da primeira empresa, na Serra. Com uma área de 50 mil m², o espaço está localizado no campus da Serra do Ifes e tem como objetivo reunir empresas, startups e projetos de inovação em um só lugar. Além disso, também incentiva a produção científica e os avanços da tecnologia no município e no Espírito Santo.

O parque foi projetado para proporcionar um espaço colaborativo entre empresas, universidades, organizações sociais e projetos de pesquisa voltados à tecnologia. O objetivo também é atrair talentos locais interessados em desenvolver avanços nesta área. 

O secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia da Serra, Pedro Trindade, destaca a integração proporcionada pelo ambiente do Parque Alvo. “ Uma das grandes vantagens de um empreendimento, startup, ou um projeto de pesquisa que se instale dentro de um parque tecnológico é a possibilidade de estar conectado com a academia e outros negócios inovadores e prestar serviços para outras empresas. É muito comum que um negócio complemente o outro”, afirma o secretário.

Nascida como um projeto no Ifes da Serra e acelerada pelo projeto Innova Serra, a startup capixaba Gain Tech foi a primeira a ocupar o espaço do Parque Alvo. A empresa é especializada em criar soluções personalizadas em automação, unindo inteligência artificial, machine learning e visão computacional para a indústria.

As próximas empresas, instituições e startups que quiserem ocupar o parque tecnológico terão de passar em editais. No processo, será realizada a verificação do perfil da empresa e avaliado se o trabalho desenvolvido por ela está conectado com a área de inovação e tecnologia. “A nossa ideia é que esses editais sejam divulgados a partir do segundo semestre de 2026”, aponta o secretário.

“Temos uma área de 50 mil m². Por isso, a gente vai conseguir receber desde uma startup que esteja nascendo e ocupe uma área pequena de coworking, por exemplo, até uma empresa maior que tenha um galpão e centros de pesquisa e ocupe uma área maior”, acrescenta Pedro Trindade.

Apesar de o parque ser voltado para a Serra, a empresa não precisa obrigatoriamente estar localizada na cidade. “O critério principal é que seja uma empresa de base tecnológica com viés de inovação para poder se inserir no parque. Se for uma empresa tradicional, não vai conseguir. A ideia do parque é que o nosso principal público-alvo sejam as empresas da Serra. A gente quer trabalhar com as empresas locais para que se tornem mais inovadoras. Mas não significa que fechamos as portas dos outros, de forma alguma”, completa o secretário.

A Serra conta ainda com o Innova Serra, distrito de inovação integrado aos bairros Civit II, Morada de Laranjeiras, Pontal de Manguinhos e Alterosas, que também promove a fixação de empresas e startups tecnológicas no município, através de incentivos fiscais em toda a área do distrito e também a do parque tecnológico.

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