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Publicado em 23 de outubro de 2025 às 18:09
Um dos ícones da hotelaria do Espírito Santo, o antigo Hotel Aruan foi completamente demolido em Vitória. O processo de derrubada do empreendimento, iniciado em julho, chegou à fase final nesta semana e a conclusão foi confirmada à reportagem de A Gazeta nesta quinta-feira (23) pela Nazca Incorporadora, atual dona do terreno em que o hotel estava instalado na Avenida Dante Michelini.>
Segundo a Nazca, o processo de demolição não teve intercorrências e, agora, será iniciada a fase de retirada da fundação e da laje do subsolo. Nos próximos anos, o espaço deve dar lugar a um empreendimento residencial de alto padrão, com apartamentos de quatro quartos.>
O Hotel Aruan surgiu na paisagem da orla de Camburi no início dos anos 1980. Desde então, funcionou como um dos principais hotéis da Capital até 2022, quando fechou em decorrência do agravamento da crise financeira causada pela pandemia de Covid-19. >
Em 2023, a venda do imóvel da família Perim à Nazca foi divulgada e o espaço foi desativado.>
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Segundo Breno Peixoto, CEO da Nazca Incorporadora, o desafio para a demolição do hotel foi a estrutura sem padrão construtivo uniforme, devido às inúmeras intervenções feitas no prédio nos últimos anos. >
“Em Vitória, o uso de explosivos é proibido por lei, e o método convencional de demolição por colapso controlado ou uso de equipamentos pesados sobre a própria estrutura não era viável, pois poderia comprometer a segurança do entorno”, explica Peixoto.>
Por isso, o hotel foi demolido com um processo manual e com equipamentos mais leves, para evitar impactos nas construções vizinhas e minimizar ruídos e vibrações.>
A pouco mais de 2 quilômetros do Aruan, outro hotel que fez sucesso em Vitória nas últimas décadas também está prestes a ser demolido: o Hotel Canto do Sol. >
Fechado desde 2015, o espaço foi vendido em 2024 à Mivita Construtora. O empreendimento começou a ser cercado com tapumes no último mês de setembro e também vai dar lugar a um condomínio residencial de luxo, com lançamento previsto para 2026.>
Para a demolição, além do uso de guindastes e escavadeiras, a empresa também poderá adotar a mão de obra de trabalhadores qualificados para operações manuais em serviços mais minuciosos e em estruturas específicas. Segundo a Mivita, os resíduos da demolição serão destinados a um aterro com licenciamento ambiental para entulhos de construção civil.>
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