Repórter de Economia / [email protected]
Publicado em 14 de julho de 2021 às 15:50
- Atualizado há 4 anos
Empresas do Espírito Santo que possuem débitos referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) poderão negociar e parcelar as dívidas com o governo do Estado a partir desta quinta-feira (15). A lei que institui o Programa de Parcelamento de Débitos Fiscais (Refis) foi sancionada na tarde desta quarta-feira (14) pelo governador Renato Casagrande.>
As dívidas com ICMS poderão ser pagas em até 60 parcelas mensais e com abatimento de até 100% nos juros e multas. O programa é voltada para negócios que tenham débitos fiscais gerados até 31 de dezembro de 2020 inscritos ou não em dívida ativa.>
Além da sanção da lei, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa no início do mês, o governador assinou um decreto que será publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado que regulamenta o funcionamento do programa. >
O secretário de Estado da Fazenda, Rogelio Pegoretti, explicou que as empresas deverão solicitar o parcelamento das dívidas pela Agência Virtual, no site da Sefaz, ou fazer o envio pelo sistema e-Docs, do governo do Estado – encaminhando os documentos para a agência da Receita Estadual de sua circunscrição ou para o protocolo geral. >
>
"Para quem preferir, também será possível fazer a adesão por atendimento presencial em alguma agência da Receita Estadual, com atendimento agendado", disse.>
Em sua fala, o governador destacou que a ação faz parte do Plano Espírito Santo – Convivência Consciente, para retomada da economia capixaba. “A economia mundial, brasileira e capixaba ainda sofre com os efeitos da pandemia. O Refis visa dar mais condições de sobrevivência às empresas que estão passando por dificuldades. Reconhecemos isso e precisamos trabalhar juntos para superar este momento”, afirmou. >
Casagrande lembrou que alguns setores ainda estão sendo afetados pela crise decorrente da pandemia, como o setor de eventos. “Precisamos dar condições para que essas empresas e setores possam seguir em frente. O Refis é uma decisão que tomamos em decorrência dessa dificuldade”, pontuou o governador.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta